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Márcio França diz a rádio que se considera como candidato de Alckmin em São Paulo

O vice-governador e o PSDB devem disputar o apoio do governador no Estado, que já admitiu a possibilidade de ter dois palanques na disputa

Estadão Conteúdo

Publicado em 07/03/2018 às 18:01

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Márcio França deve assumir o comando do Estado a partir de 7 de abril / Alexandre Carvalho/A2img

O vice-governador de São Paulo e pré-candidato a governador, Márcio França (PSB), afirmou nesta quarta-feira, 7, que se considera o candidato do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para a sucessão estadual. França e o PSDB devem disputar o apoio do governador no Estado, que já admitiu a possibilidade de ter dois palanques na disputa.

"Ele Alckmin diz que vai ter dois palanques, que é o que eu respeito. Mas, sendo franco, ele já fez a escolha dele. Quando me convidou para ser vice-governador, sabia que iria sair no final do exercício e deixar o governo comigo, então ele me preparou para isso", disse França, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Ele deve assumir o comando do Estado a partir de 7 de abril, com a saída de Alckmin para concorrer à Presidência da República. "Ele me disse que sairia do governo e deixaria alguém de confiança. Ele me escolheu, eu me sinto de certa forma contemplado como candidato dele", reforçou França.

O vice-governador disse ainda que "qualquer um que olhar o quadro, vai perceber qual é a vontade" de Geraldo Alckmin na sucessão. O vice reforçou que apoiará Alckmin na disputa presidencial, independente da decisão de seu partido, o PSB, que está dividido entre o apoio a uma candidatura de esquerda, uma aliança com Alckmin ou até mesmo uma candidatura própria ao Planalto. Para França, Alckmin é o candidato "mais preparado".

'Chacoalhar a roseira'

Na entrevista, Márcio França afirmou que a pré-candidatura do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e um desejo do presidente Michel Temer (MDB) ser candidato à reeleição afetam a candidatura do tucano ao Planalto. Na opinião do vice-governador, Maia pode montar uma coligação importante e Temer gostaria de ser candidato. "Isso chacoalha um pouco a roseira do Alckmin", comentou.

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