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Mais de 213 mil já foram vacinados contra febre amarela na zona norte de SP

Essas unidades funcionarão excepcionalmente neste final de semana, além de mais 12 postos volantes

Agência Brasil

Publicado em 28/10/2017 às 21:01

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Fila para vacinação contra febre amarela na Unidade Básica de Saúde de Jardim Peri, na região norte da cidade de São Paulo / Agência Brasil

A prefeitura da capital paulista vacinou 213.519 pessoas até esta sexta-feira (27) nas 37 Unidades Básicas de Saúde (UBS) que integram a campanha contra a febre amarela na zona norte da cidade. Essas unidades funcionarão excepcionalmente neste final de semana, além de mais 12 postos volantes. Amanhã (28), o horário de atendimento será das 8h às 17h e, no domingo (29), das 8h às 14h.

Outra medida adotada pelo município foi a ampliação do horário de atendimento das UBSs de segunda a sexta-feura, que ficarão abertas das 7h às 19h. O secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, disse hoje que a intensificação das ações preventivas na zona norte é fundamental para coibir a propagação da febre amarela silvestre na capital.

“Estamos expandindo as nossas ações de acordo com as necessidades da região e, por isso, decidimos tanto ampliar os horários de atendimento em todas as nossas unidades de segunda a sexta, quanto abrir também neste fim de semana para dar mais agilidade e atender as pessoas que não conseguem comparecer nos postos no horário regular”, disse.

Ao todo, 15 parques da capital paulista estão fechados, por tempo indeterminado, como medida preventiva após a morte de dois macacos nos parques Horto Florestal, no último dia 20, e Anhanguera, no dia 24. No Horto, foi confirmada a presença do vírus da febre amarela no animal. Exames preliminares indicaram a presença da doença também no segundo macaco encontrado morto.

Os outros parques que estão interditados na cidade são: Senhor do Vale, Pinheirinho D’Água, Jacintho Alberto, Rodrigo de Gásperi, Jardim Felicidade, Cidade de Toronto, São Domingos, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Lions Tucuruvi, Sena, Linear Canivete, Córrego do Bispo e da Cantareira.

Mosquito

A febre amarela atinge humanos e macacos.  A doença é causada por um vírus da família Flaviviridae e ocorre em alguns países da América do Sul, América Central e África. No meio rural e silvestre, ela é transmitida pelo mosquito Haemagogus. Em área urbana, o vetor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue, do vírus Zika e da febre chikungunya. Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão da febre amarela no Brasil não ocorre em áreas urbanas desde 1942.

As equipes das Supervisões de Vigilância em Saúde (Suvis) intensificaram as ações de controle do mosquito Aedes aegypti em imóveis no entorno da área de mata dos parques Horto Florestal e Anhanguera. Na região do Horto, foi realizada a nebulização de cerca de 3.700 imóveis em uma área com população estimada em 9 mil pessoas.

Após a confirmação da presença do vírus no primeiro macaco, a equipe Suvis de Santana deu início às ações com visitas casa a casa para orientar a população, identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito. Segundo a secretaria municipal da Saúde, na maioria dos casos, os criadouros do mosquito estão dentro das residências.

“Estamos definindo as estratégias para que o Aedes aegypti não volte a ser transmissor da febre amarela, o que não ocorre desde a década de 1940”, disse Eduardo de Masi, coordenador do programa municipal de Vigilância e Controle de Arboviroses da capital. As mesmas ações foram iniciadas nos imóveis do entorno do parque Anhanguera.

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