25 de Abril de 2024 • 11:44
Brasil
Os réus, que protestaram em frente à casa de Alexandre de Moraes, respondem pelos crimes de ameaça, difamação, injúria e perturbação do sossego
Um grupo de cerca de 20 pessoas se manifestou em 2 de maio em frente à casa do ministro Alexandre de Moraes, em São Paulo / Reprodução
A Justiça Federal de São Paulo determinou a prisão preventiva de dois apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que participaram de um protesto no dia 2 de maio em frente ao prédio de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na cidade de São Paulo.
O autônomo Jurandir Alencar, de 58 anos, e o engenheiro Antonio Carlo Bronzeri, de 64, respondem pelos crimes de ameaça, difamação, injúria e perturbação do sossego. Os réus já estavam cumprindo prisão domiciliar pelas acusações desde junho mas, segundo a juíza federal Barbara de Lima Seppi, os dois descumpriram as regras impostas pela Justiça e não foram encontrados em suas residências.
Eles não serão presos, porém, de forma imediata, porque a legislação proíbe prisões em período eleitoral, com exceção de flagrantes. Os mandados de prisões só podem ser cumpridos 48 horas após as eleições do domingo (29).
O caso
Em 2 de maio, um grupo de cerca de 15 pessoas se reuniram em frente à casa de Alexandre de Moraes, em São Paulo, e gritaram palavras de ordem contra ele e contra o STF.
Na ocasião, o engenheiro e o autônomo foram presos em flagrante, mas, após pagarem fiança, foram colocados em liberdade.
O protesto ocorreu após Moraes suspender a nomeação de Alexandre Ramagem, indicado por Bolsonaro, para a diretoria-geral da Polícia Federal.
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