08 de Maio de 2024 • 01:09
O britânico The Guardian fala em "perda incalculável" / Tânia Rêgo/ Agência Brasil
O incêndio de grandes proporções que devastou o Museu Nacional, no Rio, foi destaque da imprensa internacional na manhã desta segunda (3). O acidente ocupava espaço nas páginas iniciais dos sites dos principais jornais do mundo.
Para o americano The New York Times, o incêndio ameaçou "séculos de história". Em reportagem assinada pelo correspondente do jornal do Rio, a publicação aponta que a situação do museu havia "decaído em anos recentes, enquanto o país enfrentava uma economia em frangalhos e instabilidade política."
Já o britânico The Guardian fala em "perda incalculável". "Alguns brasileiros veem no incêndio uma metáfora dos traumas do país, que luta contra níveis alarmantes de crimes violentos e os efeitos de uma recessão que deixou mais de 12 milhões de desempregados", diz o texto.
A publicação ainda destaca frases da candidata Marina Silva, que chamou o acidente de "lobotomia à memória brasileira", e aborda os cortes no investimento à ciência promovidos durante o governo Temer.
O francês Le Figaro trouxe um vídeo mostrando cenas do fogo e entrevistas com funcionários. No espanhol El País, destacou-se que a instituição guardava a "maior e mais importantes coleção indígena e a biblioteca de antropologia mais importante do país".
O Museu do Louvre, em seu perfil numa rede social, também tratou do assunto:
"É com grande comoção que recebemos a notícia do dramático incêndio que atingiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro. O Museu do Louvre manifesta sua mais sincera solidariedade com o museu e sua equipe. É uma enorme perda para o Brasil e para o patrimônio mundial"
Santos
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Cotidiano
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