Brasil

Idosa escravizada no Alto de Pinheiros pode ser indenizada em R$ 500 mil

A defesa também pediu que o imóvel fosse bloqueado e que ela receba uma pensão até o fim do processo

Da Reportagem

Publicado em 29/06/2020 às 14:30

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

A idosa foi resgatada em uma operação conjunta do Ministério Público do Trabalho / Divulgação/MPT-SP

Continua depois da publicidade

A trabalhadora doméstica de 61 anos mantida em situação análoga à escravidão em uma casa no bairro do Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, poderá receber uma indenização de até R$ 500 mil, de acordo com o Ministério Público do Trabalho (MTP-SP). A defesa também pediu que o imóvel fosse bloqueado e que ela receba uma pensão até o fim do processo. As informações são da “TV Record”.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

A idosa foi resgatada em uma operação conjunta do Ministério Público do Trabalho, com a participação do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado, uma equipe do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). A inspeção foi motivada por denúncias recebidas pelo Disque 100 do governo federal.

Continua depois da publicidade

De acordo com a denúncia, a mulher era vítima de agressão, maus tratos, constrangimento, tortura psicológica, violência patrimonial e exploração do trabalho pelos empregadores. As autoridades encontraram a mulher em um depósito no quintal da casa dos patrões, no Alto de Pinheiros, bairro nobre da Capital, onde não recebia alimentação, não tinha acesso a um banheiro e não recebia salário regular.

Uma das empregadoras foi presa em flagrante. A vítima trabalhava para a família desde 1998. Ela pagou fiança e foi liberada. Outras duas pessoas da mesma família foram indiciada.

Continua depois da publicidade

Em nota, o Ministério Público do Trabalho informou que os réus negam a relação de emprego, com a alegação que a vítima trabalhava esporadicamente como diarista.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software