Brasil

Governo do Rio e Forças devem prestar contas sobre morte de Marielle, diz Lula

Na avaliação de Lula, o assassinato da vereadora, que ele classifica de 'corajosa liderança política, morta precocemente', atinge também a democracia do País

Estadão Conteúdo

Publicado em 15/03/2018 às 10:45

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Lula pediu solidariedade ao povo do Rio, para que se acabe com toda essa violência contra os inocentes / Instituto Lula

Continua depois da publicidade

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse na manhã desta quinta-feira, 15, em entrevista à rádio Metrópole, de Salvador, que o governo do Rio e as Forças Armadas, que cuidam da intervenção federal no Estado, devem prestar contas à sociedade sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), ocorrido na noite de quarta-feira, 14.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

"Quero prestar homenagem à família de Marielle, combatente dos Direitos Humanos, barbaramente assassinada ontem, junto com seu motorista. Condenamos veemente a falta de segurança que vive grande parcela do povo brasileiro, vamos ser solidários à família e amigos dessa jovem de 38 anos. Isso é abominável, temos de exigir do governo do Rio e das Forças Armadas que cuidam agora da violência (com a intervenção) que prestem contas à sociedade, mostrando os culpados. Se foi a polícia (ela havia denunciado nas redes sociais a ação de policiais na favela de Acari) fica muito mais fácil descobrir. É preciso muita solidariedade para acabar com toda essa violência", disse o petista.

Continua depois da publicidade

Na avaliação de Lula, o assassinato da vereadora, que ele classifica de "corajosa liderança política, morta precocemente", atinge também a democracia do País. "O Rio de Janeiro e a democracia brasileira foram atingidos por esse crime político bárbaro", destacou. 

Lula pediu solidariedade ao povo do Rio, para que se acabe com toda essa violência contra os inocentes. Na entrevista, além de reiterar que é inocente e não cometeu crime algum, o ex-presidente disse que pretende voltar a comandar o País para trabalhar no sentido do restabelecimento da paz. "A violência é a irresponsabilidade da ausência do Estado. Esse país só tem um jeito: voltar a crescer, distribuir renda e dar oportunidade para o povo", destacou.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software