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Funcionários da Avianca Brasil paralisam serviços e protestam no Rio e em SP

Entre as reivindicações, estão a regularização dos salários e o pagamento de diárias

Estadão Conteúdo

Publicado em 17/05/2019 às 11:15

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A paralisação foi anunciada na última segunda-feira, 13, pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) / Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Funcionários da Avianca protestam nos aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro) desde às 6h desta sexta-feira, 17. Entre as reivindicações dos tripulantes estão a regularização dos salários e o pagamento de diárias. A companhia, que possuía 13,77% do mercado brasileiro, entrou em recuperação judicial no final do ano passado e, desde então, tem cancelado grande parte dos seus voos.

A paralisação foi anunciada na última segunda-feira, 13, pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e deve permanecer até que a companhia atenda às reivindicações. "Lamentamos ter que tomar uma atitude drástica, mas a categoria não pode ficar nesta situação, já que isso afeta a segurança de voo. Nós contamos com o bom senso da Avianca para que transtornos sejam evitados", afirmou, em nota, o presidente do SNA, comandante Ondino Dutra.

O sindicato informou ainda que a companhia iniciou, no começo da semana, uma redução do quadro de tripulantes, e que cerca de 900 funcionários devem ser demitidos. Além da regularização dos salários, o grupo reivindica o pagamento de diárias, de vale-alimentação e dos depósitos de FGTS.

Até às 9h30, seis voos da Avianca já haviam sido cancelados, segundo o site da Infraero. De acordo com a empresa, os aeroportos operam normalmente e a manifestação ocorre de forma pacífica.

A greve dos funcionários da companhia aérea foi mantida mesmo após a Avianca ter conseguido liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que exigia a manutenção de 60% do serviço da empresa durante o período de paralisação. O descumprimento da decisão deixa o sindicato sujeito a multa diária de R$ 100 mil, mas, em nota, o SNA informou que vai recorrer da decisão e que manteve a greve "em nome da segurança de voo".

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