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Falha em sistema do Metrô e da CPTM prejudica usuários por quase 2 horas

A CPTM não soube informar o ponto exato do problema nem se a falha elétrica havia sido na via férrea ou na rede área

Folhapress

Publicado em 09/03/2017 às 14:00

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O novo sistema de controles de trens apresentou uma falha a cada cinco dias em seu primeiro ano de operação / Jair Pires/Metrô de São Paulo

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Os usuários do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) tiveram mais uma manhã complicada para utilizar o transporte público.

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Ambas as companhias apresentavam falhas nesta quinta-feira (9) em seus sistemas e tiveram que reduzir a velocidade de circulação dos trens e ampliar o intervalo de paradas na plataformas.

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Às 7h30, uma falha no sistema de energia da CPTM afetou a circulação da linha 7-rubi (Luz-Francisco Morato) por quase duas horas. Os trens circularam com velocidade reduzida entre as estações Luz e Pirituba até as 9h10.

A CPTM não soube informar o ponto exato do problema nem se a falha elétrica havia sido na via férrea ou na rede área. Durante esse intervalo, as plataformas das estações ficaram lotadas.

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Metrô

Já os usuários do Metrô paulista tiveram problemas na estação Armênia, da linha 1- azul. Às 7h55, uma falha no sistema pneumático (ar comprimido que aciona a abertura e o fechamento das portas) de um dos trens fez com que os usuários tivessem que desembarcar na estação.

A composição teve que ser rebocada até o pátio da estação Jabaquara, na zona sul da cidade. Durante o rebocamento, que durou até as 9h20, os trens da linha 1-azul circularam com velocidade reduzida.

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Para evitar acúmulo de passageiros nas plataformas, o Metrô também reduziu a velocidade na linha 3-vermelha, a mais movimentada da companhia.

Falha a cada cinco dias

Implantado com a promessa de ser mais eficiente, rápido e seguro, o novo sistema de controle de trens da linha 2-verde do Metrô de São Paulo registrou uma falha a cada cinco dias em seu primeiro ano de operação integral.

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Levantamento obtido pela Folha mostra 76 falhas relevantes do CTBC (Controle de Trens Baseado em Comunicação) no ano passado -capazes de afetar a circulação da linha, ameaçar a segurança ou comprometer o conforto na viagem dos passageiros.

Além disso, a tecnologia adotada com a justificativa de reduzir a distância entre trens e permitir menor espera nas plataformas trouxe ganhos tímidos até agora -de no máximo 2 segundos nos picos. Na lista de problemas registrados estão as panes classificadas pela companhia -ligada ao governo Geraldo Alckmin (PSDB)- como "ocorrências notáveis", que paralisam as operações por mais de cinco minutos. Também entram na conta falhas levadas para avaliação da Copese (Comissão Permanente de Segurança) da empresa.

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