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Estagnação na venda de carros faz setor rever para baixo previsão para o ano

O número, que inclui ônibus e caminhões, mostra o quanto a paralisação dos caminhoneiros influenciou os licenciamentos

Folhapress

Publicado em 03/07/2018 às 19:50

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As vendas de carros de passeio e veículos comerciais em junho repetiram o resultado de maio / Agência Brasil

As vendas de carros de passeio e veículos comerciais em junho repetiram o resultado de maio. Foram emplacados 201.987 unidades no último mês, de acordo com a Fenabrave, entidade que reúne os revendedores. Em relação a junho de 2017, houve alta de 3,7%.

O número, que inclui ônibus e caminhões, mostra o quanto a paralisação dos caminhoneiros influenciou os licenciamentos, que deveriam ter sido, ao menos, 10% maior.

O resultado e o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) abaixo do esperado fizeram a Fenabrave reduzir sua projeção de crescimento nas vendas para 2018. Antes, a entidade previa alta de 13% nos emplacamentos de veículos leves. Agora, espera que a alta seja de 9,7%.

"O primeiro semestre manteve a expectativa de crescimento, mas a base comparativa era baixa", disse Alarico Assumpção Jr., presidente da Fenabrave.

O executivo afirma que a Copa também está influenciando as vendas. "A cada etapa em que o Brasil avança, maior é o impacto. Se o jogo ocorre à tarde, ninguém sai para comprar carros."

O Chevrolet Onix mantém a liderança do mercado, seguido por Hyundai HB20 e Ford Ka.

Há mais otimismo nos segmentos de veículos pesados, puxado pela atividade agrícola e pelo movimento de renovação de frota. A expectativa é de que haja alta de 9,8% nas vendas. Na projeção anterior, divulgada em abril, a Fenabrave esperava um crescimento de 9%.

O estoque de veículos está em 144 mil unidades, suficiente para suprir 36 dias de vendas.

Duas rodas

No setor de motos, houve queda de 8,8% nos emplacamentos entre maio e junho. Foram vendidas 74.089 unidades no último mês, e a Fenabrave acredita que o número teria sido positivo caso não houvesse a paralisação dos caminhoneiros, que interrompeu a distribuição de motocicletas pelo país. A produção do setor concentra-se na Zona Franca de Manaus.

O segmento das duas rodas deve crescer 7,7% neste ano, em cálculo revisado pela Fenabrave. Antes, era esperada alta de 6,1%. A mudança de expectativa se deve à melhora na oferta de crédito.

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