08 de Maio de 2024 • 00:00
A situação do Rio é extrema mas a crise financeira tira o sono de praticamente todos os governadores atualmente.
A recessão econômica combinada com renúncias de impostos, concedidas pela União, afetou a arrecadação de todos os Estados.
Parte dos impostos cobrados pelo governo federal segue para Estados e municípios. Quando há renúncia, todos perdem arrecadação.
A situação da maioria é crítica, segundo o coordenador do Confaz (conselho que reúne os secretários estaduais de Fazenda), André Horta Melo. E a solução passa necessariamente pelo aumento de impostos.
Governadores têm encontro marcado com o presidente interino Michel Temer nesta segunda (20) e, segundo Horta, eles reivindicarão aumento de carga tributária.
"Quando Temer assumiu, pensamos que iria se resolver a questão da CPMF, mas isso não aconteceu. Renegociar dívidas resolve apenas a situação dos maiores Estados, mas não da grande maioria", disse ele.
Os governadores, liderados pelo Rio, pedem que a União dê carência de dois anos para que os Estados voltem a pagar por sua dívida. O governo quer um prazo menor, com retorno progressivo do pagamento.
Horta afirma que, para resolver a questão de maneira duradoura, será preciso rever renúncias fiscais concedidas no passado.
O secretário de Fazenda do Rio Grande do Norte afirma que estimativas feitas pelo Confaz indicam que a volta do Imposto do Renda sobre lucros e dividendos, retirado ainda no governo FHC, poderia gerar R$ 50 bilhões por ano em impostos. Pouco menos de metade disso desaguaria nos cofres de Estados e prefeituras.
"É uma forma de atender, com um único instrumento, todos os entes que estão em dificuldade", disse.
Santos
Inaugurado em 1908, o local foi responsável pela formação de milhares de santistas e hoje agoniza
Cotidiano
Segundo a previsão do tempo, nesta quarta-feira (8), os termômetros vão a chegar 35° e a sensação pode chegar a 41°