19 de Março de 2024 • 07:25
Brasil
Buscas fazem parte de uma de uma investigação sobre supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro para facilitar negócio no ramo de energia eólica
O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara / MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Na manhã desta quarta-feira (16), o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná e a Polícia Civil cumpriram mandado de busca e apreensão no escritório do deputado federal Ricardo Barros (PP), líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados. O escritório fica em Maringá, a 430 km da capital Curitiba.
As buscas fazem parte de uma de uma investigação sobre supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro para facilitar negócio no ramo de energia eólica, de acordo com o MP. As fraudes ocorreram, segundo o Gaeco, entre o final de 2011 e o ano de 2014.
A investigação teve início a partir da remessa de peças por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), em novembro de 2019, decorrentes de colaboração premiada feita no âmbito da Operação Lava Jato, informou a Promotoria do Paraná.
Segundo os investigadores, a apuração trata de fatos ocorridos entre o final de 2011 e 2014. Na época Ricardo Barros era Secretário da Indústria e Comércio do Paraná, durante o governo de Beto Richa.
Além do escritório do deputado, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em Curitiba, Maringá, Paiçandu e São Paulo. As ordens judiciais, expedidas pela 12ª Vara Criminal da capital paranaense, estão sendo cumpridas num escritório de contabilidade e em outros três endereços comerciais (onde funcionam quatro empresas), além de quatro residências.
A assessoria do deputado, em nota, informou que Barros "está tranquilo e em total colaboração com as investigações". "O parlamentar reafirma a sua conduta ilibada e informa que solicitou acesso aos autos do processo para poder prestar mais esclarecimentos à sociedade e iniciar sua defesa. Ricardo Barros, relator da Lei de Abuso de Autoridade, repudia o ativismo político do judiciário".
Ricardo Barros assumiu a liderança do governo Bolsonaro na Câmara em agosto, substituindo o deputado Vitor Hugo (PSL-GO). Barros também foi ministro da Saúde de 2016 a 2018, durante o governo Temer.
* Com informações de Estadão Conteúdo
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