27 de Abril de 2024 • 00:08
A gestão Doria apresentou um modelo de concessão do estádio do Pacaembu / Divulgação/Fotos Públicas
A gestão João Doria (PSDB) apresentou nesta quarta-feira (28) um modelo de concessão do estádio do Pacaembu, uma de suas bandeiras, que impõe uma série de restrições aos interessados, como manter o Museu do Futebol e fazer uma reforma milionária no espaço.
As obras necessárias no espaço podem custar até R$ 200 milhões. Elas incluem reforma de todo sistema elétrico e hidráulico, construção de mais 500 metros quadrados de banheiros, melhoria de lanchonetes e de pistas de atletismo, além da colocação de assentos na arquibancada.
Entre as condições, também estão o acesso livre e gratuito à piscina e espaços esportivose a permanência do Museu do Futebol.
O concessionário estará impedido de fazer shows de grande porte e qualquer evento realizado terá de seguir as regras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), já que há um acordo judicial com os moradores do bairro para evitar a perturbação do sossego.
A empresa que fizer a proposta de pagamento do maior valor fixo receberá a concessão do equipamento por 35 anos.
O edital será publicado no Diário Oficial nesta quinta-feira (29) e ficará sujeito a consulta pública pelo prazo de 20 dias.
Questionado pela reportagem sobre a atratividade da concessão, Doria defendeu o modelo. "Se não fosse interessante, não teríamos tantas empresas apresentado suas propostas iniciais", disse.
O secretário de Desestatização Wilson Poit afirma que edital que será lançado nesta quinta-feira (29) foi elaborado com base em sugestões feitas pela iniciativa privada.
Entre as receitas possíveis para o concessionário citadas por Poit, estão aluguel do estádio e do clube, venda de alimentos e bebidas e patrocínios. "Eventos culturais e de pequeno porte seguindo as regras da ABNT poderão ser realizados", disse.
Poit também citou possíveis mudanças na área onde fica o tobogã do Pacaembu. "Os projetos recebidos também contemplam a construção de de estacionamentos subterrâneos numa parte que fica sob o tobogã, que poderá abrir centenas de vagas que serão uma grande solução para a vizinhança", disse.
A construção de um bulevar na área do tobogã também foi citada.
O edital será vencido pelo proponente que fizer a maior oferta de uma outorga fixa, cujo valor mínimo é de R$ 12,4 milhões à prefeitura.
A prefeitura estima que os ganhos para o município durante o período da concessão estão na casa dos R$ 400 milhões. Além da outorga fixa, haverá uma outra variável com base na receita do concessionário.
Polícia
Um dos agentes envolvidos alegou que sua câmera corporal estava descarregada no momento dos tiros
Cotidiano
O acidente ocorreu por volta das 6h30, no cruzamento da Rua Comendador Martins com a Júlio de Mesquita