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Doria diz que próximo GP do Brasil será com Interlagos privatizado

O prefeito falou rapidamente com jornalistas antes do início do GP Brasil de F-1 e reiterou que espera que a privatização do equipamento saia no primeiro semestre de 2018

Folhapress

Publicado em 12/11/2017 às 19:30

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O prefeito falou rapidamente com jornalistas antes do início do GP Brasil de F-1 e reiterou que espera que a privatização do equipamento saia no primeiro semestre de 2018 / Fotos Públicas

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou neste domingo (12) que pretende derrubar em até dez dias a liminar que interrompe o processo de privatização do autódromo de Interlagos.

Doria falou rapidamente com jornalistas antes do início do GP Brasil de F-1 e reiterou que espera que a privatização do equipamento saia no primeiro semestre de 2018.

"A decisão da privatização é irreversível. Vamos levar adiante, provavelmente nos próximos dez dias teremos aprovação no tribunal do recurso que foi impetrado pela Câmara Municipal", comentou.

"Tenho convicção de que haverá essa liberação. Se não nesta semana, na próxima, e aí partimos para a segunda aprovação na Câmara e haverá essa aprovação."

Ele disse que há empresas nacionais e do exterior que entregaram manifestações de interesse de gerir o autódromo.

"Preferimos não falar, mas será no primeiro semestre com certeza. Não quero precisar data, mas será no primeiro semestre do ano que vem. O próximo Grande Prêmio do Brasil será com o autódromo privatizado", afirmou.

A decisão que interrompeu o processo se deu na sexta-feira (10), depois que o vereador Mário Covas Neto (PSDB) recorreu à Justiça. O projeto de lei que trata da privatização havia sido aprovado em primeira votação dois dias antes, na quarta-feira (8).

Covas argumenta que o projeto não seguiu os trâmites obrigatórios na Câmara Municipal. Para ele, o documento precisaria ter sido avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça, da qual ele é presidente.

Doria bateu na tecla de que a privatização do autódromo vai ajudar nas questões de segurança.

Disse que o assalto a mecânicos e engenheiros da equipe Mercedes na sexta-feira não prejudicará a imagem do evento porque "haverá atitudes" para aumentar a segurança no entorno do circuito.

"Isso já foi manifestado aos organizadores por meio da Secretaria de Segurança Pública e pelo governador Geraldo Alckmin. É preciso ter atitude. Onde gera atitude, gera confiabilidade. Infelizmente, um fato ruim ajuda para que novos fatos não possam se suceder", disse.

Neste domingo, uma funcionária da Sauber, Ruth Buscombe, relatou em sua conta no Twitter que uma van da equipe foi vítima de uma tentativa de assalto a noite de sábado. Não houve feridos ou roubo de pertences.

"Quando soube [dos casos de assalto], falei com o secretário de segurança pública logo na manhã de ontem [sábado] para que houvesse um reforço do policiamento em toda a área do entorno do autódromo e um reforço de policiamento de bases. Isso foi providenciado", afirmou.

"É triste e lamentável, o que ocorreu. Felizmente, não houve nenhuma situação mais trágica, mas é ruim. Temos de extrair disso uma boa lição e nos próximos eventos aqui em São Paulo aumentar ainda mais a segurança."

Indagado sobre a reação de Felipe Massa, que o sábado disse ter"vergonha" de situações assim no Brasil, o prefeito minimizou.

"Eu gosto muito do Felipe, mas circunstâncias como essa já ocorreram em outros autódromos do mundo. E nunca ninguém disse que tinha vergonha de ser do país e ter seu autódromo com circunstâncias. Já vi movimentos que prejudicaram equipes dentro do autódromo, como roubos de equipamentos de tecnologia, dentro de autódromos de primeiro mundo. São circunstâncias que podem ocorrer. São lamentáveis, mas podem ocorrer em qualquer país", afirmou.

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