O país quer descobrir novas potencialidades de comércio com o Brasil, além dos principais produtos enviados atualmente, como soja, petróleo e minérios
De acordo com relatório da FAO e OCDE, a produção de soja no Brasil deve crescer a 2,6% por ano / Agência Brasil
A China assinou hoje (29) acordo de cooperação para aumentar a importação de produtos brasileiros. O compromisso foi firmado entre o Conselho Chinês de Promoção do Comércio Internacional (CCPIT) e o Grupo de Líderes Empresariais (Lide) durante o seminário Brasil-China, que reuniu 400 empresários de ambos os países na capital paulista.
De acordo com o vice-presidente do Conselho Chinês de Promoção do Comércio Internacional, Chen Zhou, a China quer descobrir novas potencialidades de comércio com o Brasil, além dos principais produtos enviados atualmente, como soja, petróleo e minérios. “Os produtos brasileiros são muito bem-vindos, queremos explorar novas áreas de cooperação no comércio”.
A cooperação chinesa incluiria também parceria na cadeia produtiva, com objetivo de reduzir o custo de logística que hoje significa grande entrave para o desenvolvimento industrial e do agronegócio brasileiro. Outra medida é a ampliação de seminários para facilitar a troca de experiências entre os empresários dos dois países.
Potencial chinês
Segundo Zhou, nos últimos quatro anos, o crescimento da China foi aproximadamente 7% e há previsão de crescimento estável semelhante nos próximos anos. Atualmente, a China tem 200 empresas com investimentos em território brasileiro. “No Brasil, temos uma série de setores onde podemos trabalhar juntos, com parceira estratégica entre os dois países”.
A cônsul-geral da China no Brasil, Chen Peijie, estima que, nos três primeiros trimestres deste ano, o investimento chinês no Brasil foi 63,5 bilhões de dólares, crescimento de 28,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. No âmbito estadual, as exportações da China para São Paulo somaram 8,5 bilhões de dólares em dez anos, crescimento de 85% na década. As importações da China de produtos produzidos em São Paulo aumentaram 400% em dez anos, totalizando 4 bilhões de dólares.
O secretário da Fazenda de São Paulo, Hélcio Tokeshi, disse que a meta é minimizar a importação pelos chineses de produtos primários, em detrimento dos bens acabados. “Queremos comércio inter-indústria. Este é realmente o caminho pelo qual vamos caminhar pelos próximos anos, aumento da densidade comercial entre os dois países”.
Guarujá
Os cursos são gratuitos, com aulas presenciais ministradas na unidade do Sest Senat de Guarujá; as inscrições são online
Economia
A medida dá início a um conjunto de ações definidas pela Prefeitura de Cubatão para agilizar e facilitar o acesso aos serviços públicos