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Chacina de família foi por vingança, afirma Polícia Civil

As cinco vítimas, sendo quatro da mesma família proprietária do apart-hotel Daytona Beach Residence, foram encontradas mortas e amarradas no dia 6 de julho.

Folhapress

Publicado em 12/08/2018 às 16:31

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Ainda não há informações sobre o terceiro homem que participou da ação. / Divulgação/Reprodução

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A chacina de cinco pessoas em um apart-hotel em Canasvieiras, em Florianópolis, no dia 6 de julho, foi motivada por dívidas financeiras, informou a Polícia Civil de Santa Catarina neste sábado (11).

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As mortes foram uma forma de vingar os débitos acumulados por Leandro Gaspar Lemos, 44, com um dos suspeitos envolvidos no crime, afirmaram os responsáveis pelas investigações.

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As declarações foram dadas depois da prisão de um segundo suspeito de participação na chacina, na madrugada deste sábado, em São José, município da Grande Florianópolis.

Na sexta-feira (10), outro suspeito de envolvimento foi detido em Santana do Livramento (RS) enquanto tentava cruzar a fronteira entre o Brasil e Uruguai.

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Ainda não há informações sobre o terceiro homem que participou da ação.

As cinco vítimas, sendo quatro da mesma família proprietária do apart-hotel Daytona Beach Residence, foram encontradas mortas e amarradas no dia 6 de julho. 

Segundo o Comando Regional da Polícia Militar de Florianópolis, seis pessoas foram feitas reféns por três invasores armados por volta das 16h do dia anterior.

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As vítimas foram identificadas como Paulo Gaspar Lemos, 78, seus três filhos, Paulo Gaspar Lemos Junior, 51, Katya Gaspar Lemos, 50 e Leandro Gaspar Lemos, 44, e Ricardo Lora, 39 – este era funcionário do hotel, sem passagens policiais.

Uma funcionária conseguiu fugir e informar a polícia, que chegou ao endereço por volta da meia-noite.

Os corpos das cinco vítimas foram encontrados em diferentes quartos e andares do apart-hotel. Num dos cômodos foi inscrita a sigla "PCC" (Primeiro Comando da Capital) na parede.

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Para a polícia, entretanto, a inscrição indicava uma tentativa de tirar o foco do crime.

A vingança por dívidas era uma das linhas de investigação da Polícia Civil devido ao histórico da família em negócios em São Paulo e Santa Catarina.

O patriarca Paulo Gaspar Lemos respondia a quatro inquéritos por estelionato e havia se mudado para Florianópolis há dez anos depois de declarar falência de uma concessionária de carros na capital paulista.

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