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Brasil

Cerca de 65% da população adulta já foi vítima de crime cibernético

Professor do curso de Investigação Profissional da Uninter dá dicas para manter a privacidade e segurança na internet

Da Reportagem

Publicado em 23/05/2019 às 15:04

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Vírus de computador e ataques de malware são os tipos mais comuns de ataques / Divulgação

Os crimes cibernéticos se tornaram uma epidemia global e já atingem 65% da população adulta, como aponta o Relatório de Crimes Cibernéticos Norton: O Impacto Humano, divulgado no ano passado. O estudo expõe a extensão desses acontecimentos, registrados em maior quantidade na China, Brasil, Índia e Estados Unidos.

Vírus de computador e ataques de malware são os tipos mais comuns; ataques de phishing, roubo de perfis de redes sociais e fraude de cartão de crédito também estão na lista dos problemas detectados no relatório. Na Nova Zelândia, Brasil e China, 6 entre 10 computadores estão infectados (61%, 62% e 65% das máquinas, respectivamente). 

“Poder postar algo na internet é tentador, como compartilhar os momentos que são merecedores de destaque, desde uma foto até uma opinião. Está muito difícil mantermos a privacidade em meio a tanta tecnologia. Mas isso é bom? Não estamos nos colocando em perigo e expondo nossas vidas?”, questiona Armando Kolbe Júnior, professor do curso de Investigação Profissional do Centro Universitário Internacional Uninter.

O especialista listou algumas dicas simples para auxiliar na preservação da intimidade e evitar assédios com o uso da internet e principalmente das redes sociais:

Atenção redobrada ao divulgar por meio de fotos e check-ins o endereço de residência ou lugares que frequenta. Uma dica útil é postar nas redes após sair do local. 

Evitar divulgar fotos de crianças, principalmente com uniformes escolares. Colocar apenas a imagem sem a localização pode ser uma alternativa para quem quer fazer postagens.

Evitar publicações que exponham placa de veículo.

Alterar a senha das redes sociais e e-mail periodicamente; o ideal seria fazer isso a cada três meses.

Analisar bem a pessoa que solicita amizade ou faz qualquer tipo de contato antes de adicioná-la nas redes sociais.

Ficar atento a e-mails, links e SMS falsos: fenômeno chamado de phishing, em que criminosos “pescam” os dados pessoais logo após o clique.

Utilizar o modo de navegação anônima para garantir mais privacidade. Disponível em navegadores como Firefox e Chrome. Neles, basta usar o comando Ctrl+Shift+N.

Manter softwares e antivírus sempre atualizados, pois os fabricantes costumam lançar atualizações que corrigem algumas falhas, inclusive contra vírus.

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