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Câncer de Bruno Covas persiste e prefeito de SP passará por imunoterapia

O diagnóstico foi anunciado nesta quinta-feira (27) pelos médicos que cuidam do prefeito no hospital Sírio-Libanês

Folhapress

Publicado em 27/02/2020 às 19:00

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O câncer não desapareceu após a quimioterapia / Agência Brasil

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Os resultados da biópsia dos linfonodos localizados ao lado do estômago do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), 39, apontaram que o câncer não desapareceu após a quimioterapia e que ele precisará continuar seu tratamento com sessões de imunoterapia. 

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O diagnóstico foi anunciado nesta quinta-feira (27) pelos médicos que cuidam do prefeito no hospital Sírio-Libanês, na Bela Vista, região central de São Paulo. 

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Na semana passada, os médicos disseram que o prefeito teve uma reação excepcional à quimioterapia, e que o tumor na região do estômago e a metástase no fígado haviam desaparecido nos exames médicos. Restava apenas a biópsia dos linfonodos, que diria se existiam ou não células tumorais no local, que está aumentado em relação ao tamanho normal. 

Como o resultado foi positivo, os médicos recomendaram a imunoterapia. A terapia a que ele se submeteu até agora foi extremamente eficiente, mas não foi suficiente", disse o infectologista David Uip, que encabeça a equipe que trata do prefeito.

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A imunoterapia é um dos tratamentos mais recentes aplicados ao câncer. O oncologista Artur Katz explica que quando existe um tumor, o sistema imune deveria atacá-lo, mas que o tumor coloca-o em uma espécie de transe. As drogas da imunoterapia buscam romper esse transe e fazer com que o sistema ataque o câncer.

Os efeitos adversos são incomuns, diz Katz, mas podem envolver excesso ou diminuição da atividade da tireoide e alguma sensação de fadiga. Com seu sistema imunológico reforçado, o prefeito foi liberado pelos médicos para retomar suas atividades públicas paulatinamente.

A imunoterapia é realizada a cada três semanas e, segundo os médicos, deverá ser aplicada em Covas durante seis meses, ou seja, até agosto, com exames realizados a cada dois meses. Depois disso, a junta médica voltará a tomar uma decisão sobre o tratamento do prefeito, e uma cirurgia não está descartada.

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Diferentemente da quimioterapia, que durava 36 horas, as sessões de imunoterapia deverão durar cerca de meia hora e não exigirão que o prefeito se interne no hospital para recebê-las.

Os médicos disseram que Covas não precisará se submeter a mais quimioterapia -ele passou por oito sessões com 100% da dose, ou seja, não precisou diminuir a medicação devido a reações físicas adversas, o que é comum em casos similares. 

Os exames de ressonância, PET-scan (tomografia por emissão de pósitrons) e endoscopia feitos na semana passada não identificaram células tumorais na transição entre esôfago e estômago (ponto de origem do câncer) nem no fígado de Covas.

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Como a biópsia mostrou anormalidades nos linfonodos, os médicos afirmam que é possível que exista ainda algo da doença também nesses locais e que não tenha sido identificado devido aos limites dos exames de imagem. De toda forma, segundo eles, isso não teria importância, já que as drogas da imunoterapia vão agir no corpo como um todo.

eríodo que o prefeito.

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