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Brasil

Caixa quer operar jogos de azar, afirma presidente do banco

O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, já conversou sobre o tema com o autor e o relator de um projeto de lei que regulamenta os jogos eletrônicos

Folhapress

Publicado em 14/11/2017 às 10:08

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De acordo com Occhi, estudos mostram que arrecadação tributária com a legalização de jogos pode ser alta / Arquivo DL

A Caixa Econômica quer ser o agente operador de jogos de azar se estes forem legalizados no Brasil. A afirmação foi feita pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, ontem após cerimônia no Palácio do Planalto.

Occhi declarou que já conversou sobre o tema com os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Benedito de Lira (PP-AL), respectivamente autor e relator de um projeto de lei que regulamenta os jogos eletrônicos, bingos e cassinos.

“Não vamos ter concessões disso tudo, mas acho que a Caixa, por ter credibilidade de jogos no país, tem condições de oferecer seu serviço à essa estruturação”, disse o presidente da Caixa. “Acho que é grande ­oportunidade. Temos todos os jogos eletrônicos no país e a receita vai para outros países. Temos a oportunidade de trazer esse investimento para o Brasil”.

De acordo com Occhi, estudos mostram que arrecadação tributária com a legalização de jogos pode ser alta. “Mais ou menos ouvi (que a arrecadação tributária) poderia ser de R$ 20 bilhões por ano, em potencial de receita com jogos”.

Para o executivo, o banco é o único com credibilidade para ser o agente operador de jogos.
“Você vai precisar ter participação de pagamento, de fiscalização, de acompanhamento, tudo isso. A Caixa é a única entidade autorizada legalmente a promover jogos no Brasil.”
De acordo com ele, o maior potencial está nos jogos eletrônicos. “É o maior potencial de apostas do país, mais que bingo e mais que cassino. O cassino é mais para o desenvolvwimento de algumas regiões do país”.

Governadores
Os governadores são favoráveis à ideia de legalizar os jogos e, com os recursos, criar um fundo para a segurança pública.
Na semana passada, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ouviu a proposta e disse que ela é importante e que ele é favorável à ideia, mas afirmou que a prioridade hoje deve ser a reforma da Previdência.
“A ideia é boa, de liberar os cassinos no Brasil, inclusive em termos de emprego. Sou a favor, mas acho que pensar no financiamento da segurança, da educação e saúde sem pensar na Previdência, a gente só vai estar adiando o problema”, afirmou na ocasião. (Folhapress)

 

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