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Brás tem ruas lotadas após liberação do comércio

No dia anterior, o prefeito Bruno Covas (PSDB) havia assinado a liberação das atividades das imobiliárias e do comércio de rua na Capital

Da Reportagem

Publicado em 10/06/2020 às 11:12

Atualizado em 10/06/2020 às 11:16

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Ruas do Brás, no centro de São Paulo, na manhã desta quarta-feira / Reprodução/TV Globo

Um dos principais pontos de comércio popular de São Paulo, o Brás registrou aglomerações e filas em frente às lojas, mesmo antes dos estabelecimentos abrirem as portas, na manhã desta quarta-feira. No dia anterior, o prefeito Bruno Covas (PSDB) havia assinado a liberação das atividades das imobiliárias e do comércio de rua na Capital.

A capital paulista está na fase laranja do plano gradual de flexibilização da quarentena estipulado pelo governo de São Paulo. Nesta etapa, cinco setores são autorizados a reabrir com restrições. Na última sexta-feira (5), o município já havia liberado concessionárias de veículos e escritórios. Hoje, Covas deve assinar a liberação do funcionamento de shopping centers.

Pelo termo firmado entre a prefeitura e entidades representativas dos setores nesta terça-feira, o comércio poderá abrir as portas entre 11h e 15h e as imobiliárias passam a poder atuar 4 horas por dia, desde que não seja durante o horário de pico.

Há regras também de quantidade de pessoas no estabelecimento, higienização, testagem de funcionários, entre outros protocolos de segurança.

De acordo com o vereador Adilson Amadeu (DEM), a região do Brás, Pari e Canindé também tem cerca de 28 mil ambulantes, o que dificultaria a fiscalização da prefeitura em relação aos protocolos de segurança que devem ser seguidos após a liberação do comércio.

“Eu acho que tem que reabrir, mas fazer com muitas regras. Como que pode fiscalizar o Brás, Pari e Canindé com todo aquele comércio que tem, uma loja encostada na outra, e com 28 mil ambulantes de madrugada? A loja é mais fácil ter controle, mas o ambulante na rua não se tem controle”.

Ele explicou ainda que parte do comércio desses bairros já estava aberta, funcionando “com meia porta aberta”, para atender os clientes de forma discreta.

SHOPPINGS.

Segundo Covas, a expectativa é que nesta quarta-feira haja a assinatura do acordo com os shoppings centers da Capital, para que possam voltar a funcionar a partir de quinta-feira.

“A cidade passou para a fase 2 [do plano de retomada econômica do governo de São Paulo], mas a cidade continua em quarentena. Nós conseguimos controlar a disseminação do vírus, mas ele ainda é uma realidade a ser enfrentada”, disse Covas, que orientou a população a manter o máximo possível o isolamento social e a usar máscaras sempre que sair às ruas.

Na sexta-feira da semana passada (5), a prefeitura autorizou a reabertura de concessionárias de veículos e escritórios de prestação de serviços.

COVID-19 BATE RECORDE.

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, o número de mortes pelo novo coronavírus atingiu 9.522 pessoas no estado de São Paulo nesta terça-feira. Nas últimas 24 horas, houve o registro de 334 vítimas fatais, o maior número desde o início da pandemia. Já os casos da doença chegaram a 150.138, um aumento de 5.545 infectados de ontem para hoje.

O número de 334 mortes nas últimas 24 horas não significa que, necessariamente, essas pessoas morreram nesse período, mas que houve o registro do óbito pela Secretaria da Saúde.

Bruno Hoffmann

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