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Bolsonaro faz política em cima de tragédia na Bahia e compara enchentes com covid-19

Questionado sobre como o governo federal ajudaria as famílias que perderam suas casas e seus negócios, o presidente aproveitou para comparar a tragédia com os efeitos econômicos causados pelas medidas restritivas

Folhapress

Publicado em 12/12/2021 às 22:00

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Bolsonaro faz política em cima de tragédia na Bahia e compara enchentes com covid-19. / Reprodução/Redes Sociais

O presidente Jair Bolsonaro usou neste domingo (12) as enchentes ocorridas no Sul da Bahia para atacar as restrições de deslocamento decretadas por governadores no combate à transmissão do novo coronavírus.

De acordo com a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia, houve 5 mortes e 175 feridos em decorrência das enchentes. Os alagamentos afetaram quase 70 mil pessoas e deixaram 6.472 desalojados e 3.744 desabrigados.

Questionado sobre como o governo federal ajudaria as famílias que perderam suas casas e seus negócios, o presidente aproveitou para comparar a tragédia com os efeitos econômicos causados pelas medidas restritivas.

"Também tivemos uma catástrofe no ano passado, quando muitos governadores, e o pessoal da Bahia, fecharam todo o comércio e obrigaram o povo a ficar em casa. Povo, em grande parte [trabalhadores] informais, condenados a morrer de fome", afirmou ele, em entrevista em Porto Seguro (BA), onde desembarcou após sobrevoar a região atingida.

"O governo é sensível a esse problema. A gente pede a colaboração de todos para que se supere esse problema e também não destruamos a economia em nome de seja lá o que for. Apesar de respeitarmos e entendermos a gravidade que esse vírus tenha proporcionado ao Brasil", afirmou o presidente.

Coube ao ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) detalhar as ações de apoio aos municípios. O governo federal já liberou R$ 5,8 milhões a seis cidades atingidas e aguarda o plano de trabalho de outras 24 para repassar o recurso emergencial.

Questionado sobre quem era o responsável pelos alagamentos, o presidente não apontou culpados.

"Esses fenômenos naturais infelizmente acontecem. Questão de responsabilidade, não sabemos bem definir a quem cabe. O governo federal tem feito seu trabalho desde o início e dando satisfação. Não é o caso de apontarmos os responsáveis por isso ou aquilo", disse ele.

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