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Ainda bem que eu não bebo: Metade dos brasileiros já deixaram de transar por beberem demais, diz pesquisa

O aplicativo de relacionamento Ysos reuniu em uma pesquisa dados que mostram que, enquanto muitos acreditam que tomar uma ou duas doses para relaxar seja importante na hora de um encontro, 50,63% disseram que já deixaram de transar por terem bebido demais

Da Reportagem

Publicado em 06/05/2021 às 17:27

Atualizado em 06/05/2021 às 17:42

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Cena do filme "Ninfomaníaca". / Reprodução/Internet

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Fumar e consumir bebidas alcóolicas são hábitos comuns do brasileiro, mesmo que sejam  expressamente advertidos pelos médicos. É sabido, por exemplo, que o cigarro é um veículo para mais de 4700 substâncias tóxicas que prejudicam pulmões, coração, vias aéreas e compromete a saúde do ser humano. Mesmo assim, segundo o Ministério da Saúde, em 2019, ainda havia 22 milhões de fumantes no Brasil. Já o consumo de bebidas alcoólicas, embora não recomendado em excesso, sofre menos proibições por parte da classe médica. Aliás, tem até quem recomende uma taça de vinho todos os dias para o coração.

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Mas, o impacto do consumo de álcool reflete na vida sexual dos brasileiros. O aplicativo de relacionamento Ysos, voltado para a prática de ménage a trois, reuniu em uma pesquisa dados que mostram que, enquanto muitos acreditam que tomar uma ou duas doses para relaxar seja importante na hora de um encontro, 50,63% disseram que já deixaram de transar por terem bebido demais.

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A pesquisa promovida pelo aplicativo reuniu 27 mil respondentes. Dos quais, 84,52% afirmam beber no rolê, enquanto 15,48% disseram que não bebem nem mesmo nessas ocasiões. A CMO do Sexlog, rede social criadora do Ysos, Mayumi Sato, comenta que o principal é manter o equilíbrio e o respeito. "Seja em encontros pelo app, em casas de swing, ou qualquer date casual ou não, deve haver respeito com você mesmo e com o outro. A bebida é um modo de esquentar as coisas, mas exagerar pode comprometer toda a ocasião e acabar frustrando mais que ajudando. Com o cigarro, é preciso estar atento às permissões do local e, também, evitar incomodar quem estiver com você", recomenda.

O Ysos também perguntou aos entrevistados se eles procuram saber se as pessoas com quem vão interagir fumam. Colocar no perfil se fuma ou não é opção de cada um, mas do total de tabagistas, somente 17,29% informam o hábito em seus perfis de paquera, enquanto 82,71% preferem omitir essa informação. E para 37,62% essa informação não importa, já para os 62,38% restantes, é importante saber antes.

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Quando questionados se saem com fumantes ou não, 46,18% disseram que esse não é um fator decisivo e que têm encontros com ambos os perfis. Já 37,68% levam o hábito de fumar em conta e só saem com pessoas não tabagistas. E aqueles que saem exclusivamente com fumantes representam 16,15%.

Para Mayumi Sato, o importante é curtir e, para que as práticas rolem tranquilas, a pessoa precisa estar consciente. "Em casas de swing, por exemplo, muitos casais preferem singles que não estejam bebendo para  evitar possíveis constrangimentos e até a famigerada broxada", conta.

ML* tem cadastro no Ysos e foi uma das pessoas que responderam à pesquisa do aplicativo. Ele conta que, uma vez, saiu com uma mulher que estava bêbada e quis levar uma garrafa de vodka para a cabine. "Ela derrubou a bebida em mim, no chão e ainda quebrou a garrafa quase nos cortando", relembra.

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AJP*  também é um dos perfis que responderam à pesquisa. Ele conta que uma vez, estava assistindo à sua esposa transar com outro cara e esse começou a fumar um charuto. "Ele puxou um charuto do bolso da calça que estava pendurada, acendeu e começou a fumar durante o sexo com ela, que odiou e só não fomos embora porque ela reclamou e ele apagou", conta.

*O uso de abreviações visa preservar a identidade dos participantes da pesquisa.

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