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Brasil

Agência de risco cita melhora financeira e eleva nota da Petrobras

A justificativa é de que houve melhoras na estrutura financeira e maior previsibilidade

Folhapress

Publicado em 11/02/2017 às 18:00

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A Standard & Poor's elevou a nota da Petrobras / Divulgação

Pouco mais de dois anos após retirar o selo de bom pagador da Petrobras, a agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor's) decidiu elevar a classificação de risco da empresa, sob a justificativa de que houve melhoras na estrutura financeira e maior previsibilidade.

Em comunicado, a S&P elevou a nota da empresa de B+ para BB-, ainda três degraus abaixo da primeira nota considerada grau de investimento (BBB-), selo conferido a empresas com menor risco de calote .

Também nesta sexta, a S&P manteve a nota de crédito do Brasil em grau especulativo e reafirmou a perspectiva negativa, o que significa que o país pode ter o rating rebaixado nos próximos meses.

Com a elevação, a Petrobras tende a pagar taxas menores quando tomar empréstimos com o mercado financeiro.

No comunicado, a S&P justifica a decisão dizendo que a Petrobras persegue uma estratégia focada em redução acelerada da dívida e fortalecimento de sua liquidez.

"Na nossa opinião, o estabelecimento de uma política de preços [dos combustíveis] garante visibilidade aos fluxos de caixa e uma estrutura de capital mais equilibrada", diz a agência.

No entanto, continua, mudanças nos controles internos ainda estão em estágio inicial e há dúvidas sobre a sustentabilidade desse processo em caso de mudança na gestão ou no governo.

Lava Jato

A Petrobras perdeu o selo de bom pagador conferido pela S&P em dezembro de 2014, quando enfrentava dificuldades para fechar seu balanço financeiro diante das denúncias de corrupção investigadas pela Operação Lava Jato.

Desde então, houve novos rebaixamentos, provocados pelas incertezas sobre a capacidade da estatal para lidar com seu elevado endividamento.

"A administração da Petrobras mudou para melhor e a volta do grau de investimento é questão de tempo. Hoje, a empresa está voltada para acionista e não para políticas governamentais como antes", comentou Pablo Spyer, diretor da corretora Mirae Asset Wealth Management.

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