DAF Super CityTrain foi eleito o maior ônibus do mundo / Reprodução
Continua depois da publicidade
Normalmente, um ônibus consegue transportar, principalmente em horários de pico, cerca de 70 pessoas. Entretanto, um modelo criado na República Democrática do Congo em 1989 consegue transportar simultaneamente até 350 pessoas.
Rotulado como DAF Super CityTrain, o veículo chegou a ser adicionado no Guinness Book como o ônibus mais longo do mundo, e até hoje nenhum outro projeto conseguiu superar sua capacidade.
Continua depois da publicidade
Por mais que a sua rota não seja em terras brasileiras, a viagem de ônibus mais longa do mundo passa pelo Brasil. Com 6 mil quilômetros de extensão, o trajeto liga o Rio de Janeiro a Lima, no Peru, cruzando mais de 30 cidades ao longo de cinco dias.
O projeto nasceu em 1989, depois do colapso de uma empresa nacional de ônibus, que deixou várias pessoas do Congo sem transporte público e resultou em diversos problemas.
Continua depois da publicidade
Segundo o Guinness Book, o DAF Super CityTrain tinha 32,2 metros de comprimento e permitia transportar até 350 passageiros confortavelmente. Seu peso bruto sem carga era de 28 toneladas, mas o ônibus atingia uma velocidade máxima de 42 km/h por meio do motor trator DAF FT 2805 de 256 cv (118 kW).
Entretanto, ele se deslocava a baixa velocidade por conta do “bloqueio” da quinta e sexta marchas e da modificação das bombas injetoras de combustível, que visavam manter a segurança dos passageiros.
Diferente dos ônibus habituais, para garantir conforto durante a viagem, independentemente do trânsito, havia alto-falantes com música tocando ao longo de todo o trajeto.
Continua depois da publicidade
Além disso, a ventilação do ambiente era totalmente natural, com o embarque acontecendo por diversas portas laterais, e as articulações permitiam certa flexibilidade durante as curvas.
Por mais que a criação do maior ônibus do mundo pareça uma inovação, ela não durou por muito tempo. Uma das principais dificuldades alegadas pelos responsáveis era a dificuldade de manobrar um veículo com mais de 30 metros, o que se mostrava uma tarefa desafiadora.
Por isso, o modelo só circulava em vias largas e relativamente planas, operando de forma limitada. Além disso, as ruas da capital congolesa não suportavam o peso e o comprimento do veículo. Inclusive, os trabalhos de manutenção e a necessidade de motoristas especializados geraram muitos custos.
Continua depois da publicidade