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A aprovação esmagadora do programa com 78% fez lembrar a confiança dos brasileiros nas Forças Armadas, que beira os 80%, sendo a instituição com a maior credibilidade do país
Tenente Coimbra, deputado estadual / DIVULGAÇÃO
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A escola municipal Jorge Bierrenbach Senra, no bairro Jardim Rio Branco, em São Vicente, no litoral de São Paulo, foi a escolhida para integrar o Programa Nacional da Escola Cívico-Militar (Pecim).
Após a escolha da escola, foram realizadas audiências públicas com a presença de um representante do MEC para que a comunidade escolar entendesse o programa e, uma consulta pública, que é o dia da votação (pelo sim ou não) entre pais e corpo docente. Saímos vitoriosos dessa batalha! Agora vamos para a contratação e capacitação dos militares e, enfim, a implementação do Modelo Cívico-Militar na escola. A aprovação esmagadora do programa com 78% fez lembrar a confiança dos brasileiros nas das Forças Armadas que beira os 80%, sendo a instituição com a maior credibilidade do país.
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O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa, com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares.
O País conta hoje com mais de 200 escolas cívico-militares, que já indicam registros positivos da educação, após a instalação dessas unidades. São eles a melhora no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), redução significativa na evasão escolar e o aumento de alunos estudando no ensino correto.
Como presidente da frente parlamentar pela implantação das Escolas Cívico-militares e coordenador do tema no Estado de São Paulo acredito ser de suma importância para as cidades receber uma Escola Cívico-Militar, já é comprovado o aumento de 20% da nota no IDEB, diminui 50% a evasão escolar, mais de 70% de alunos no ano correto, só traz melhorias na educação.
As escolas cívico-militares visam o desenvolvimento da aprendizagem na gestão escolar e disciplinar, a fim de contribuir com a ordem e a segurança do ambiente educativo.
Com o nosso trabalho conjunto, São Paulo será o Estado com o maior número de escolas cívico-militares.
Lembro que, no modelo cívico-militar, os militares não realizam funções que sejam dos profissionais da educação. A proposta do modelo é unir o ensino tradicional com fundamentos disciplinares voltados à convivência do cidadão com a sociedade.
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A Educação deve ser sempre prioridade e, por isso, esse projeto é uma das nossas principais bandeiras.
* Tenente Coimbra, deputado estadual