No Brasil, ele foi incluído no calendário oficial da ONU em 2023 / Nathan Cowley/Pexels
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Unir sociedade civil, todos os setores da educação, iniciativa privada e administração pública para uma grande ação de conscientização ambiental e limpeza de áreas naturais, até o fechamento deste texto, 132 instituições e oito cidades confirmadas no Dia Mundial da Limpeza na Baixada Santista, que vai acontecer no dia 20 de setembro, a partir das 9h, dentro da Semana Global para os ODS (#ACT4SDGs), essa é a proposta do ColaBora Mundo, o coletivo dos movimentos ODS e ESG da região.
O Dia Mundial da Limpeza já mobilizou mais de 100 milhões de voluntários em mais de 150 países. No Brasil, ele foi incluído no calendário oficial da ONU em 2023 e está sendo usado como plataforma estratégica para engajar a população rumo à COP30, mostrando que gestos locais podem gerar impacto climático global.
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Um potencial enorme em transformar consciência em ação, a sociedade não apenas aprende sobre os impactos do lixo, ela age. Constrói senso de pertencimento a partir da participação ativa, exercendo a cidadania. As pessoas deixam de ser espectadoras e passam a ser protagonistas da mudança, criando vínculos com o território e com causas coletivas.
Cidades limpas não são apenas mais bonitas, são mais justas, resilientes e humanas. Elas refletem o cuidado coletivo, o respeito ao espaço público e o compromisso com um futuro sustentável.
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Quando cidadãos, comunidades e organizações se envolvem, os ODS deixam de ser conceitos distantes e passam a ser práticas cotidianas: reciclar, consumir e descartar de forma consciente, se integrar as políticas públicas, promover inclusão e prosperar.
Os impactos positivos são diretos na redução de emissões de gases de efeito estufa, o lixo acumulado em aterros libera metano, um gás até 25 vezes mais potente que o CO; na menor poluição do solo e da água; maior inclusão e geração de trabalho digno por meio da reciclagem promovendo inclusão produtiva e valorização do trabalho; menor custeio na limpeza e zeladoria pública e aos indicadores de saúde e segurança.
Quando sujamos menos, estamos praticando a redução, evitando o desperdício desde o início; a reutilização dá novo uso a materiais antes de descartá-los; a reciclagem consciente do que pode voltar ao ciclo produtivo. Essa abordagem é a base da economia circular, que substitui o modelo “extrair–produzir–descartar” por um sistema regenerativo e inteligente — exatamente o que a Agenda 2030 propõe.
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O Dia Mundial da Limpeza não apenas limpa o planeta, ele fortalece o elo entre sociedade, meio ambiente e economia solidária. As cooperativas são protagonistas silenciosas dessa transformação, e valorizá-las é essencial para que o impacto da ação seja duradouro, justo e sustentável.
Limpar menos porque sujamos menos é um sinal claro de que estamos evoluindo, e essa mudança de comportamento está diretamente alinhada com os princípios da Agenda 2030 da ONU.
Com tudo isso é fundamental um maior investimento nas entidades ambientais que atuam na coleta de resíduos e na educação ambiental.
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Fazem por propósito, são voluntários, engajam mais pessoas na causa, mas muitas ou a grande maioria, enfrentam falta de recursos e reconhecimento, operam com estrutura limitada, mesmo realizando serviços essenciais para a sociedade e o planeta; agora é o momento de conectar quem pode ajudar com quem precisa de ajuda, não podemos deixar desanimar.