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Plano regional sai em 90 dias, garante Alberto Mourão

Carlos Ratton

Publicado em 24/08/2017 às 10:01

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Dentro de 90 dias – entre final de novembro e início de janeiro – a Baixada Santista contará com um plano definido de como retomar o desenvolvimento socioeconômico da região, com metas de quando, onde e como viabilizá-lo junto aos governos municipal, estadual e federal, além de parceiros da iniciativa privada nacional e, até, internacional.

O prazo foi dado ontem pelo presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), prefeito de Praia Grande Alberto Mourão, após reunião com empresários na sede de Cubatão do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

“Temos 20 dias para que o grupo inicie e mais 20 para consolidá-lo. Em 60 dias, acredito que teremos já uma agenda definida para que, em 90, com o plano em mãos, comecemos a cobrar soluções dos órgãos competentes, com a ajuda dos seis deputados estaduais e federais da região”, afirma Mourão.        

Foi a terceira reunião do Condesb no sentido de formar um grupo de trabalho com nove representantes de cada quatro segmentos pré-definidos (36 pessoas ao todo): sindicato dos empregados e patronais, empresariado, universidades e agentes públicos (prefeituras) das nove cidades da Baixada. O pontapé inicial dos trabalhos deverá ser definido na próxima reunião mensal do Conselho, no dia 29, também em Cubatão.  

Segundo Mourão, o grupo formado por secretários de planejamento e correlatos dos municípios ainda será formado.

“As oficinas de trabalho dos grupos trarão um mapeamento de nossas demandas, um diagnóstico, para apresentar um plano técnico metropolitano eficiente e facilitar a busca de recursos financeiros para viabilizá-lo”, revelou o presidente do Condesb, alertando que não se pode mais pensar em empreendimentos e iniciativas distantes de todos os produtos e serviços agregados que eles podem gerar.

Mourão explica que cada um dos quatro grupos vai analisar a queda econômica pelo seu próprio ângulo e apresentar alternativas de como mudar a realidade.

“Essas informações serão consolidadas e gerarão um documento (plano) com as deficiências e as soluções que serão cobradas dos governos, inclusive municipais. Se a Câmara (vereadores) se negar a aprovar uma lei que visa facilitar o cumprimento da meta, ela não será contra o prefeito, mas do coletivo da Baixada. Isso vai ocorrer também nos governos estadual e federal. Os deputados levarão demandas da Baixada e não de uma cidade específica”, afirma Mourão.

Ciesp

O diretor da regional do Ciesp, Valdir Calbianco, disse que o polo industral é formado por indústrias de base e, quando o consumo cai, o atinge.

“Para retomar o crescimento é preciso aquecer o consumo. Precisamos trazer novas  indústrias para que, somadas as já existentes, promovam um equilíbrio entre as de base, secundárias e terciárias”, revelou, acreditando que 90 dias será suficiente para construir o plano.

Todos firmaram o compromisso de união em busca de soluções visando aumento do setor produtivo regional, descobrindo mais matrizes econômicas, que não foram pensadas nos últimos anos por acomodação de gestores públicos e privados.  

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