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Sindical e Previdênc

Greve dos estivadores será julgada amanhã pelo TRT

Francisco Aloise

Publicado em 26/09/2016 às 22:47

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O Tribunal Regional do Trabalho julga amanhã, a partir das 15h30, a greve dos estivadores, que já dura nove dias. A paralisação envolve três terminais privativos: Santos Brasil, EBP e Libra Terminais. O movimento foi deflagrado devido a um impasse nas negociações salariais e também contra o sistema de escala de trabalhadores.

O tribunal pediu que as partes cumpram a Cláusula de Paz assinada durante audiência de conciliação realizada há 15 dias e determinou que oficiais de justiça visitem o Porto de Santos para constatar a existência ou não da greve da categoria e também sobre   contratação de tripulação estrangeira por terminais portuários.

Durante esses dias de greve houve muita confusão. O Sindicato dos Operadores Portuários (Sopesp) acusa o sindicato de não revelar a verdade aos trabalhadores sobre o sistema de trabalho, já julgado pelo TST, em Brasília e o ­sindicato, por sua vez, através do seu ­presidente, Rodnei Oliveira da Silva, diz que o Sopesp falta com a verdade tentando desestabilizar a ­categoria.

A palavra final no impasse deverá ser dada mesmo pelo TRT, num julgamento que promete ter intenso debates entre os representantes jurídicos das duas entidades sindicais.

Sopesp

As empresas que compõem a Câmara de Contêineres do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), em nota emitida ontem, alegam que  continuam estranhando a greve decretada pelo Sindicato dos Estivadores de Santos (Sindestiva) e que completou uma semana no último dia 25.

O sindicato patronal diz que o movimento se mantém mesmo após despacho de desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que na última sexta-feira determinou o cumprimento de cláusula de paz e a normalidade das operações no Porto de Santos.

O Sopesp alega que a  desembargadora nomeou oficiais de Justiça para acompanhar o movimento durante o último final de semana para verificar se as operações estavam normalizadas.

As empresas,nesse período, diz a nota, têm tido inúmeros problemas com a paralisação decretada pelo Sindicato dos Estivadores, como perda de produtividade, invasão de dois terminais de contêineres que resultou na detenção de sete estivadores, perda de janelas de atracação e desvio de navios que eram previstos para escalar o Porto de Santos, entre outros fatores que também resultam em grande prejuízo financeiro às empresas e seus parceiros na cadeia logística, aos trabalhadores, ao Porto e à economia do País.

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