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Sindical e Previdência

Sindicatos preparados para marcha a Brasília amanhã

Sindicalistas vão protestar contra as reformas trabalhista e previdenciária no movimento sindical denominado 'Marcha a Brasília'

Da Reportagem

Publicado em 23/05/2017 às 11:02

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Última manifestação em Santos teve enterro simbólico de deputados / Rodrigo Montaldi/DL

Sindicatos de Santos e região filiados à Força Sindical, CUT, CGTB, CSB, CSP Conlutas, CTB, Intersindical, NCST e UGT começam hoje a viagem para os protestos e manifestações amanhã na Capital Federal.

Sindicalistas vão protestar contra as reformas trabalhista e previdenciária no movimento sindical denominado Marcha a Brasília.

Sindicalistas da Região vão se juntar aos dirigentes sindicais de todo País nas manifestações e a expectativa é de que 100 mil pessoas estejam presentes nesse movimento.

As centrais sindicais vão também levar 296 cruzes, que vão representar os deputados federais que votaram a favor da reforma trabalhista na Câmara e farão o enterro simbólico desses parlamentares nos jardins da Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional.

Esse mesmo protesto eles fizeram em Santos, na Praia do Gonzaga, no último dia 11, quando os deputados federais Beto Mansur (PRB), João Paulo Tavares Papa (PSDB) e Marcelo Squassoni (PRB) foram enterrados simbolicamente junto com os demais parlamentares que votaram a favor da reforma trabalhista na Câmara Federal.

Rodoviários

O presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo (Fttresp), Valdir de Souza Pestana, defende a pressão sobre o Congresso Nacional baseado em números.

Segundo ele, a base do governo tem 413 deputados federais, sendo 240 de apoio consistente e 173 de apoio condicionado. Os senadores, por sua vez, são 54 consistentes e 11 condicionados.

Conforme dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, Pondera que a oposição tem 100 deputados e 16 senadores: “Como se vê, a diferença é enorme”, diz ele.

Sintracomos

O presidente do Sintracomos, Marcos Braz de Oliveira, Macaé, também defende a pressão em Brasília. “O que está em jogo não é apenas a reforma da previdência e trabalhista”, diz o sindicalista, “mas outros pontos altamente danosos ao povo brasileiro, como a desindexação geral”.

Também com base em estudo do Diap, Macaé cita ainda a desvinculação orçamentária, especialmente das despesas com educação e saúde, além da redução do gasto público.

Sindest

O presidente do Sindicato dos Servidores Estatutários Municipais de Santos (Sindest), Fábio Marcelo Pimentel, acha que a ocupação de Brasília contará com aproximadamente 100 mil pessoas.

“Talvez seja o maior protesto jamais visto na capital federal, com trabalhadores de todas as categorias e também de organizações sociais dos  mais diferentes segmentos políticos”, diz ele.

Fábio acredita que a ocupação “terá desdobramentos e novos protestos. em todo País”.

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