23 de Abril de 2024 • 10:53
Sindicalista Fábio Pimentel , presidente do Sindest, fazendo discurso na manifestação de ontem no Centro / Rodrigo Montaldi/DL
Com ameaça de greve em março, o sindicato dos servidores municipais estatutários de Santos (Sindest) promoveu ontem, um ato público na Praça Mauá, em frente ao Paço Municipal.
A mobilização, com discursos de sindicalistas e pessoal de base, às 17 horas, cobrou uma resposta do executivo à pauta salarial da categoria, cuja data-base é 1º de fevereiro.
A revolta dos servidores contra o prefeito Paulo Alexandre Barbosa ficou evidenciada a cada discurso de sindicalistas. Segundo o presidente do Sindest, Fábio Pimentel, o prefeito não está respeitando os servidores.
“Ao não dar uma satisfação do reajuste aos servidores, o prefeito age como se estivesse desrespeitando o funcionalismo porque tempo para uma posição sobre nossas reivindicações ele teve de sobra, pois nossa pauta foi entregue em dezembro”, diz o sindicalista.
Como não houve ontem nenhum resposta por parte da Administração Municipal sobre o reajuste da categoria, os servidores decidiram manter a mobilização e hoje, à noite, terão mais uma assembleia, que será no Sintrasaúde, na Avenida Ana Costa, 70.
Fábio Pimentel lembra que, no primeiro ano do primeiro mandato do prefeito Paulo Alexandre Barbosa, a categoria se rebelou contra um reajuste salarial de 1,5% proposto pelo executivo.
As mobilizações começarem em fevereiro de 2013 e culminaram com uma greve de 24 horas, em 26 de março: “Agora, no primeiro ano do segundo mandato, a história parece que se repetirá”, diz Fábio.
“Desta vez, Paulo Alexandre vira as costas para o servidor e fica mudo”, lamenta o presidente do Sindest.
Ao longo do mês, caso Paulo Alexandre não apresente contraproposta satisfatória, o Sindest continuará promovendo manifestações, atos públicos e assembleias. “Falta bom-senso ao prefeito”, diz Pimentel.
Secretário de Gestão diz que haverá reunião sobre o assunto
Em meio ao barulho proveniente do carro de som e oriundo dos discursos de sindicalistas, que eram ouvidos em todos andares do Paço Municipal, o secretário de Gestão Carlos Teixeira, Cacá, recebeu a reportagem do Diário do Litoral, em seu gabinete no 4º andar do prédio.
“Temos que ver a realidade financeira do município e da Administração”, disse Cacá. “Compreendemos que essas manifestações fazem parte do processo democrático”, prosseguiu.
Ele disse que foi elaborada uma planilha, onde consta a situação financeira do município. “Teremos uma reunião amanhã (hoje) para analisar essa planilha e depois vamos ver o que podemos fazer”, concluiu o Secretário de Gestão que não forneceu detalhes. Diz que o reajuste atinge 12.500 servidores de Santos.
Nacional
O evento acontece nos dias 8, 9 e 10 de novembro de 2024 no Transamérica Expo Center, em São Paulo
Cotidiano
Um apostador de Santos, por exemplo, faturou a quina da Mega-Sena e embolsou a quantia de R$ 40.570,74