24 de Abril de 2024 • 23:22
Vacina de DNA protege macacos contra a zika / Divulgação
Duas vacinas de DNA contra o vírus da zika foram testadas com sucesso em macacos. O estudo, desenvolvido pela NIH (Instituto Nacional de Saúde), dos EUA, foi publicado na quinta-feira (22), na revista científica 'Science'.
Uma dessas vacinas já está na fase 1 dos testes em humanos nos EUA. Estão sendo avaliados a segurança e possíveis efeitos colaterais da substância em 80 voluntários saudáveis. Espera-se que os resultados sejam divulgados até o final deste ano. A segunda vacina ainda espera uma data para início de testes em pessoas.
Os pesquisadores, entre eles Leda Castilho, professora da Coppe, da UFRJ, testaram as vacinas de DNA em macacos reshus que posteriormente foram expostos a zika. Diferentes dosagens da droga foram analisadas. O maior sucesso foi alcançado com duas doses.
DIFERENÇAS
A vacina de DNA é diferente da comum pois não tem pedaços de vírus, que estimulam o organismo humano a produzir anticorpos.
Pedaços de material genético são injetados no corpo nas vacinas de DNA. Com esse material, o próprio corpo começará a produzir proteínas virais.
Ainda não existem vacinas do tipo sendo comercializadas, mas existem testes em andamento.
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