19 de Março de 2024 • 07:05
Saúde
Na intoxicação aguda por alumínio o paciente pode ter alterações neurológicas que afetam a fala e a caminhada e provoca dormência de membros, podendo até resultar em convulsões e coma.
O diretor disse que a hemodiálise no hospital é terceirizada, mas não revelou o nome da empresa. / Fotos Públicas/Divulgação
Uma falha no equipamento de hemodiálise do Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André (ABC), contaminou com alumínio 64 dos 112 pacientes que fazem tratamento na unidade. Hemodiálise é a filtragem de resíduos do sangue por meio de uma máquina. É feito em pessoas que têm deficiência no funcionamento dos rins.
Segundo o diretor técnico do hospital, Alexandre Cruz Henriques, a contaminação foi detectada em exames de rotina realizados em dezembro, cujos resultados saíram no fim de janeiro.
O diretor disse que a contaminação pode ter sido no aparelho que faz a filtragem da água que vem da rua e é usada no procedimento de filtragem do sangue. O equipamento, diz ele, estava dentro do prazo de validade, mas mesmo assim decidiram trocar. "Provavelmente, esta foi a causa da contaminação", afirmou Henriques.
Após a troca, o diretor disse que 53 pacientes contaminados reduziram "drasticamente" os níveis de alumínio. Os outros 11 ainda apresentam níveis tóxicos e estão sendo tratados. Nenhum deles apresentou sintomas de intoxicação por alumínio nem foram internados.
Na intoxicação aguda por alumínio o paciente pode ter alterações neurológicas que afetam a fala e a caminhada e provoca dormência de membros, podendo até resultar em convulsões e coma. Nos casos crônicos, provoca anemia e doenças ósseas.
O diretor disse que a hemodiálise no hospital é terceirizada, mas não revelou o nome da empresa. Um processo administrativo foi aberto para apurar qual foi a falha no aparelho.
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