19 de Março de 2024 • 04:54
Organização do evento estuda a possibilidade da tocha subir o morro pelo teleférico da Praia do Itararé e descer de paraglider; trajeto da chama terá início na Ponte Pênsil / Arquivo/DL
A Prefeitura de São Vicente voltou atrás e a Tocha Olímpica vai passar pela cidade no próximo dia 22 de julho. Recentemente, o prefeito Luis Cláudio Bili (PR) havia afirmado que o município não teria condições de receber o evento por falta de recursos financeiros. O revezamento pelo município deve chamar atenção. Isso porque está em estudo a subida da tocha ao Morro do Voturuá (Asa Delta) pelo teleférico da praia do Itararé. A descida pode ser feita de paraglider.
“O itinerário começa na Ponte Pênsil e vai até a Praia do Itararé. Vai subir pelo teleférico e descer no morro da asa delta. Está sendo programado e, em estudo, a descida de paraglider. De lá a tocha segue para Santos”, disse Amauri Alves, secretário de Cultura, que responde interinamente pela Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer.
Alves explicou que a estrutura necessária para a passagem da Tocha Olímpica pela cidade não vai demandar custos, como divulgado anteriormente. “Conversamos com o gerente regional do comitê. Eles já trazem uma estrutura com batedores, carros. Nos locais de transição da tocha nós vamos colocar funcionários fazendo uma corrente humana. Vamos contar com o que nós temos à disposição. Guardas municipais, pessoal do trânsito, as equipes do turismo, da Secretaria da Cultura e Esporte. Vamos fazer a festa”, disse o secretário.
Segundo Alves, a informação repassada inicialmente à Prefeitura era de que seria necessária a instalação de aproximadamente quatro quilômetros de gradil para o evento, o que não seria possível devido às condições financeiras do município. Existia uma necessidade de estrutura de isolamento desde a Ponte Pênsil até o Itararé que demandaria cerca de 10 quilômetros de gradil. Tá todo mundo sem estrutura. Foi essa preocupação. Na verdade não é que não quero fazer, mas não tenho como gastar. Não tenho como pagar”, afirmou.
O revezamento da tocha deve contar com quatro pontos de transição na cidade. Três pessoas já escolhidas pela organização do evento carregarão a tocha.
Alunos das escolinhas de esporte do município devem interagir nestes pontos. Também estão programadas intervenções nos pontos de transição com alunos das oficinas culturais. O palco, onde haveria um show em comemoração à atividade, foi cancelado.
Segundo o secretário, a passagem da tocha pelo município deve reunir cerca de 200 pessoas entre funcionários da Administração Municipal e voluntários.
Uma reunião deve ser realizada na próxima semana com as três pessoas que vão participar do revezamento da chama olímpica na cidade.
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