23 de Abril de 2024 • 22:10
Wladimir Costa (SD-PA) faz discurso inflamado em defesa de Temer no plenário / Wilson Dias/Agência Brasil
Conhecido nos últimos dias pela tatuagem em homenagem a Michel Temer, o deputado Wladimir Costa (SD-PA) fez um discurso inflamado em defesa do presidente da República. "Temer não vai apoiar safadezas porque é um governante decente", disse o parlamentar que foi o primeiro a discursar na sessão de debates que antecede a votação.
Na tribuna, o deputado disparou contra vários grupos. Costa criticou desde os institutos de pesquisa até a oposição. "O Ibope não tem moral", disse o deputado, ao comentar pesquisas de popularidade de Temer. "No Pará, eu digo que Temer tem aprovação de mais de 80%." Enquanto disparava contra a oposição, Costa defendeu que "quem é Temer até tatua o nome dele aqui no ombro". Costa foi um dos deputados beneficiados pela liberação de verbas pelo Palácio do Planalto para emendas parlamentares nas últimas semanas.
O discurso inflamado do deputado gerou reação curiosa da oposição. Alguns parlamentares riram do comportamento de Costa enquanto outros pediam que o deputado do Pará exibisse a tatuagem famosa nos últimos dias. No plenário, alguns colegas faziam sinais com as mãos que imitava uma garrafa sendo bebida.
Em seguida, Mauro Pereira (PMDB-RS) também fez a defesa de Temer Com discurso mais contido, o parlamentar gaúcho defendeu a reação da economia e defendeu que a manutenção do governo Michel Temer permitirá que o quadro melhore ainda mais nos próximos meses.
Quórum
Após o horário do almoço, o plenário da Câmara voltou a ficar com plenário mais cheio. Às 15h17, o placar registrava a presença de 342 deputados no plenário e 463 deputados na Casa.
Cerca de uma hora antes, enquanto o plenário estava vazio, a poucos metros dali, o gabinete do deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) estava repleto de parlamentares. Conhecido por oferecer refeições no amplo gabinete próximo ao plenário, o parlamentar peemedebista ofereceu galinhada, tutu, costela, feijão tropeiro e torresmo que foram acomodados em um buffet improvisado em uma sala de reuniões. Para a sobremesa, pé de moleque e doce de abóbora eram as opções.
Entre os comensais, nomes famosos como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o secretário de governo exonerado Antonio Imbassahy.
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