X

Política

Temer diz que todos os que querem tirá-lo do cargo estão sendo derrotados

O peemedebista disse que a denúncia por corrupção passiva que poderia afastá-lo temporariamente do cargo não tem um 'motivo sólido'

Folhapress

Publicado em 04/08/2017 às 00:30

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira (3) que tem vivido um "processo kafkiano" / Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira (3) que tem vivido um "processo kafkiano" e ressaltou que têm sido derrotados todos aqueles que querem afastá-lo do comando do Palácio do Planalto.

O peemedebista disse que a denúncia por corrupção passiva que poderia afastá-lo temporariamente do cargo não tem um "motivo sólido" e que se trata de um processo que "ninguém sabe bem o porquê" ou "por que prosseguiu".

A declaração, feita em entrevista à BandNews, é uma referência à obra "O Processo", do escritor tcheco Franz Kafka (1883-1924), na qual um funcionário de uma instituição financeira é acusado de um crime que ele não sabe qual é.

A acusação contra o peemedebista foi apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e foi em parte baseada em áudio de conversa com o presidente gravado pelo empresário Joesley Batista, da JBS.

"Eu vou ser um pouco talvez piegas, mas parece uma coisa kafkiana. Começa com um processo para retirar o presidente sem um motivo sólido. Sabe a história da gravação feita por um cidadão que havia confessado milhares de crimes? Foi muito bem urdida e articulada", disse.

Temer disse ainda que a "ideia kafkiana" está na apresentação de uma acusação que apresenta o presidente como se fosse "um grande corruptor" e o empresário como "o santo da história".

"Ao longo do tempo, tem havido a derrota de todos os que querem ver prosperar a possibilidade de afastamento do presidente da República", disse.

O peemedebista afirmou ainda que a gravação da conversa foi "ilícita" e não apresentou "fatos comprometedores". Segundo ele, "qualquer estudante do terceiro ano de direito" diria que a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é "inepta".

"Quem ouve o áudio, ainda assim, não verifica nenhum compromisso meu que permitisse esse processo", disse.

Na entrevista, o presidente disse ainda que, em uma reforma politica, é favorável ao voto distrital e cláusula de barreira. Ele avaliou ainda que "não seria despropositado" discutir a adoção do parlamentarismo já em 2018.

"Eu acho que podemos pensar em um parlamentarismo para 2018. Acho que não seria despropositado", disse.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Guarujá

Procurando emprego? PAT de Guarujá oferta 52 vagas nesta quinta (25)

Os pré-requisitos são imprescindíveis e os documentos indispensáveis

Santos

Casa das Culturas de Santos recebe exposição e oficina até domingo (28)

Ação começa nesta quinta-feira (25), com a exposição 'Vicente de Carvalho, Além-Mar'

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter