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Política

Presidente do Senado, Eunício diz que denúncia contra Temer requer 'serenidade'

Para o peemedebista, a apreciação da denúncia, que acontece primeiro na Câmara e, se aprovada, no STF não afetará o ritmo do Senado

Folhapress

Publicado em 27/06/2017 às 18:00

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Eunício Oliveira (PMDB-CE) disse que é preciso ter "serenidade" neste momento / Marcos Oliveira/ Agência Senado

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse nesta terça-feira (27) que é preciso ter "serenidade" neste momento, após o presidente Michel Temer ter sido denunciado pela PGR (Procuradoria Geral da República) por corrupção passiva.

Para o peemedebista, a apreciação da denúncia, que acontece primeiro na Câmara e, se aprovada, no STF (Supremo Tribunal Federal) não afetará o ritmo do Senado, que não participa do processo.

Ele nega que o pedido de abertura de uma ação penal contra o presidente paralisar a agenda do Senado. "Essa é uma casa mais madura, de homens de cabelos brancos, alguns de cabelos pintados, para que a gente possa tocar o que interessa ao Brasil", afirmou.

O peemedebista reforçou o calendário da tramitação da reforma trabalhista, cuja previsão é de encerramento é no início de julho. O texto passa nesta quarta (28) por apreciação da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e deve ir a apreciação dos 81 senadores na semana seguinte.

Para Eunício, outro ponto importante que será discutido é a reforma política. Nesta terça-feira (27), ele recebe o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e  lideranças partidárias das duas Casas em um almoço para discutir a criação de um fundo para financiamento de campanhas eleitorais.

"Esse é um ponto importante, porque o Congresso Nacional tem que ter sua pauta própria, pensando no Brasil e que não existe democracia sem política e precisamos fazer a reforma porque ela é importante para a sociedade brasileira como um todo", disse.

Para ele, esse tema deve ser uma prioridade já que o prazo para aprovação de novas regras que tenham validade em outubro de 2018 devem ser aprovadas até setembro. "Não temos como ir para as eleições com esse modelo velho, antigo, que deu errado, que tumultuou a vida política brasileira e colocou a política em uma posição desconfortável.

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