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Política

ONG de Santos pede terreno para trabalhar

Presidente da ‘ONG sem Fronteira’ pede para que vereadores esqueçam siglas de partidos e auxiliem trabalho desenvolvido há seis anos

Publicado em 11/10/2016 às 08:00

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Presidente da ONG Sem Fronteira falou por cerca de oito minutos e cobrou comprometimento do Legislativo / Matheus Tagé/DL

Em um discurso emotivo, o presidente da ‘ONG Sem Fronteira’, Marcelo Adriano da Silva, pediu, durante a sessão de ontem na Câmara de Santos, que vereadores esqueçam as siglas partidárias e auxiliem a organização a conseguir um local para trabalhar.

“Eu gostaria que os senhores deixassem a vaidade de lado e atentassem ao nosso pedido. Fazem seis anos que buscamos o apoio dos senhores e da nossa Administração Pública, e até hoje nós não tivemos”, disse o presidente na Tribuna Cidadã.

Desde o último dia 27, a ONG opera na esquina da Rua da Constituição com a Rua General Câmara, no Centro. Com dificuldade financeira e sem apoio, há 60 dias eles não conseguem arcar com o aluguel do espaço na Rua da ­Constituição.

Marcelo Adriano pede por um terreno, localizado atrás do cemitério do Paquetá e que, segundo ele, está há 12 anos ­abandonado.

“Não me interessa quem vai ser o pai da criança, me interessa quem vai resolver o problema. Quem vai resolver os problemas das questões ambientais como a reciclagem, um trabalho importantíssimo que a gente desenvolve, há seis anos sendo empurrado com a barriga”.

Sadao Nakai (PSDB) falou que a situação em que se encontra a ONG é inconcebível. Ele destacou o trabalho realizado, não só com reciclagem, como com dependentes químicos, e falou sobre a importância da instalação de um centro ­de triagem.

“É preciso o governo tem atenção para uma solução de um problema que não é só ofertar um novo ciclo econômico para quem precisa, mas também para resolver um problema social”.

Adilson Júnior (PTB) garantiu ao presidente da ONG que a Câmara “nunca se furtou” a ajudar, mas “que esta Casa tem limites”.

O parlamentar falou que, o que eles precisam, não depende do Legislativo, mas do Executivo, e cobrou um posicionamento da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

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