25 de Abril de 2024 • 05:50
Presidente da ONG Sem Fronteira falou por cerca de oito minutos e cobrou comprometimento do Legislativo / Matheus Tagé/DL
Em um discurso emotivo, o presidente da ‘ONG Sem Fronteira’, Marcelo Adriano da Silva, pediu, durante a sessão de ontem na Câmara de Santos, que vereadores esqueçam as siglas partidárias e auxiliem a organização a conseguir um local para trabalhar.
“Eu gostaria que os senhores deixassem a vaidade de lado e atentassem ao nosso pedido. Fazem seis anos que buscamos o apoio dos senhores e da nossa Administração Pública, e até hoje nós não tivemos”, disse o presidente na Tribuna Cidadã.
Desde o último dia 27, a ONG opera na esquina da Rua da Constituição com a Rua General Câmara, no Centro. Com dificuldade financeira e sem apoio, há 60 dias eles não conseguem arcar com o aluguel do espaço na Rua da Constituição.
Marcelo Adriano pede por um terreno, localizado atrás do cemitério do Paquetá e que, segundo ele, está há 12 anos abandonado.
“Não me interessa quem vai ser o pai da criança, me interessa quem vai resolver o problema. Quem vai resolver os problemas das questões ambientais como a reciclagem, um trabalho importantíssimo que a gente desenvolve, há seis anos sendo empurrado com a barriga”.
Sadao Nakai (PSDB) falou que a situação em que se encontra a ONG é inconcebível. Ele destacou o trabalho realizado, não só com reciclagem, como com dependentes químicos, e falou sobre a importância da instalação de um centro de triagem.
“É preciso o governo tem atenção para uma solução de um problema que não é só ofertar um novo ciclo econômico para quem precisa, mas também para resolver um problema social”.
Adilson Júnior (PTB) garantiu ao presidente da ONG que a Câmara “nunca se furtou” a ajudar, mas “que esta Casa tem limites”.
O parlamentar falou que, o que eles precisam, não depende do Legislativo, mas do Executivo, e cobrou um posicionamento da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Polícia
A denúncia foi feita pela mãe da vítima, que tem 18 anos.
Santos
O hospital terá a área térrea e mais cinco pavimentos. No imóvel em que ele será construído ainda será erguida uma escola e uma quadra poliesportiva