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Política

De 0 a 10, chance de aprovar reforma é 7, diz Temer

Mesmo com as mudanças, o último placar do governo apontou 270 votos favoráveis, número inferior aos 308 votos necessários

Folhapress

Publicado em 09/02/2018 às 10:31

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O presidente Michel Temer avaliou nesta sexta-feira (9) que, de 0 a 10, a chance hoje de aprovar a reforma previdenciária é de 7 / Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Michel Temer avaliou nesta sexta-feira (9) que, de 0 a 10, a chance hoje de aprovar a reforma previdenciária é de 7.

Segundo ele, que concedeu entrevista à Rádio Guaíba, o Palácio do Planalto tem trabalhado para convencer os deputados da base aliada, muitos deles ainda resistentes à proposta.

Para o presidente, não há motivos para que algumas entidades critiquem o texto final, que retirou mudanças que seriam feitas nos benefícios a deficientes físicos e trabalhadores rurais.

Para tentar atrair mais votos, o relator da proposta, Arthur Maia (PPS-BA), incluiu em emenda aglutinativa o pagamento integral da pensão para viúvos e viúvas de policiais mortos em combate.

No entanto, como a aposentadoria de militares não está sendo tratada na proposta, a medida não inclui os policiais militares.

Mesmo com as mudanças, o último placar do governo apontou 270 votos favoráveis, número inferior aos 308 votos necessários.

Com o cenário pessimista, o emedebista voltou a cogitar retomar a reforma em novembro, após o período das eleições, caso ela não seja pautada neste mês pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Na volta do recesso parlamentar, o Palácio do Planalto recebeu a avaliação de que cresceu na base aliada a defesa de um adiamento da votação.

Em conversas reservadas, deputados indecisos têm afirmado que só votam a favor da reforma caso haja uma perspectiva de vitória. Eles dizem que não pretendem colocar em risco suas reeleições por uma iniciativa com chances altas de perda.

Para evitar uma derrota esmagadora, que enfraqueça ainda mais a imagem do governo, auxiliares e assessores presidenciais avaliam que um adiamento para novembro não é o melhor cenário, mas pode ser o menos pior.

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