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Política

Crise será resolvida no ano que vem e não chegará a 2017, diz Padilha em evento

O ministro ainda afirmou que o Brasil possui um "encontro marcado" com um futuro grandioso

Estadão Conteúdo

Publicado em 25/11/2015 às 20:09

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Eliseu Padilha afirmou que o cenário de crise atravessado pelo Brasil não chegará em 2017 / (Foto: Agência Brasil)

O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, afirmou na manhã desta quarta-feira, 25, que o cenário de crise atravessado pelo Brasil não chegará em 2017, e que, "seguramente", se chegará a uma solução ainda no ano que vem.

"Tenho a mais absoluta confiança no nosso País em termos de amanhã. Os países em desenvolvimento não têm crises por tempo muito longo, tem crises com mais frequência e por tempo muito menor", disse Padilha, durante evento sobre infraestrutura de transporte promovido pelo jornal Folha de S.Paulo na capital paulista. "Sinceramente, não estou preocupado com aquilo que possa ser esse momento de crise, porque sei que vamos sair dele e bem".

O ministro ainda afirmou que o Brasil possui um "encontro marcado" com um futuro grandioso. "Depende de nós, e não só de quem circunstancialmente faça governo. Quem está hoje fazendo governo tem, claro, mais responsabilidade porque se dispõe a tanto, mas essa responsabilidade tem que ser, a cada momento, assimilada por cada cidadão. Quando chegar o dia em que todos os cidadãos sentirem-se responsáveis pelo Estado, teremos parte do nosso problema resolvido", avaliou.

Infraero

Padilha afirmou que o governo deverá reduzir a participação da Infraero nos quatro aeroportos que serão concedidos dentro do âmbito da segunda fase do Programa de Investimentos em Logística (PIL2) - Florianópolis, Fortaleza, Salvador e Porto Alegre - ficando numa faixa entre 15% e 0%. Nos aeroportos concedidos durante a primeira fase do PIL - Brasília, Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Galeão (RJ) e Confins (MG) -, a participação da Infraero foi fixada em 49%.

"Vamos reduzir a participação da Infraero entre 15% e 0%. Minha posição pessoal é 0%. Mas é um colegiado que vai decidir, e, por último, a presidenta (Dilma Rousseff) irá arbitrar, se for o caso", disse Padilha.

Segundo o ministro, o governo tem manifestado a vontade de manter a participação da Infraero nos aeroportos em 15%, uma vez que essa fatia garantiria um assento representativo no conselho desses aeroportos. "É uma discussão interna no governo, tem prós e contras de se ter uma participação maior".

Padilha ainda afirmou que o governo teve "absoluto sucesso" no programa de concessões aeroportuárias e está confiante no sucesso dos próximos leilões no setor. "Nós temos no Brasil um dos cinco maiores mercados de aviação civil do mundo. Nós tivemos um crescimento médio nos últimos 11 anos de mais de 10% ao ano", disse. "Temos uma projeção para os próximos 20 anos de um crescimento mínimo de 7% ao ano, o que significa dizer que é uma atividade que está fadada a ter interessados sob os mais diversos ângulos de observação".

O ministro também ressaltou que as empresas que atualmente são titulares de concessões podem participar nas novas concessões aeroportuárias, destacando, no entanto, que existem algumas limitações geográficas para preservar a concorrência. "Quem opera no Nordeste, por exemplo, não pode participar em Salvador e Fortaleza, mas pode participar em Porto Alegre e Florianópolis".

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