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Polícia

Padrasto é preso por abusar de enteada de 14 desde os 8 anos em São Vicente

A jovem fez a revelação durante participação em um projeto contra exploração sexual de crianças

Estadão Conteúdo

Publicado em 20/05/2017 às 15:30

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Um homem de 48 anos foi preso após a enteada de 14 anos denunciar que era abusada sexualmente por ele desde os 8 anos de idade, em São Vicente, litoral sul de São Paulo / Divulgação

Um homem de 48 anos foi preso após a enteada de 14 anos denunciar que era abusada sexualmente por ele desde os 8 anos de idade, em São Vicente, litoral sul de São Paulo. A jovem fez a revelação durante participação em um projeto contra exploração sexual de crianças no bairro em que estuda, na última terça-feira (16). Um dos monitores decidiu levar o caso à polícia. O suspeito foi detido e teve a prisão temporária decretada de imediato pela Justiça.

O delegado da Polícia Civil, Marcelo Gonçalves da Silva, disse que a jovem foi firme e coerente ao denunciar os abusos que sofria do padrasto desde os 8 anos. Ela disse que a mãe tinha conhecimento do que se passava, mas não o denunciava porque ele ameaçava fazer o mesmo com as irmãs menores da garota. Conforme o delegado, ela relatou que os abusos começaram em casa, mas depois o padrasto passou a levá-la a um motel na Vila Caiçara, na maioria das vezes, de moto. No estabelecimento, nunca foi solicitado seu documento de identidade.

O policial contou que o homem, ao ser ouvido, confirmou que mantinha relações sexuais com a enteada, mas apenas há um ano com o consentimento dela. "Ele falou como se fosse a coisa mais normal do mundo e ainda lembrou que a mãe dela tinha engravidado aos 14 anos." Segundo o delegado, o suspeito disse que desde pequena a criança se insinuava para ele.

Como não houve flagrante, o delegado seria obrigado a liberar o suspeito, mas Silva procurou um juiz e conseguiu uma ordem de prisão na madrugada de quarta-feira (17). O acusado, que não teve o nome divulgado para proteger a identidade da menina, vai responder pelo crime de estupro de vulnerável, com pena prevista de oito a 15 anos de reclusão. O delegado disse que a mãe da garota será investigada para apuração de possível cumplicidade com os abusos.

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