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Morte de idosa em casa na Zona Noroeste é mistério para a Polícia Civil

Neta que ajudou a socorrer Maria do Carmo Brito, de 90 anos, suspeita de assalto; Polícia Civil aguarda exame necroscópico e também investiga hipótese de queda acidental

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 24/04/2017 às 21:10

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Maria do Carmo Brito ao lado da neta; corpo será sepultado às 8h desta terça-feira no Cemitério da Areia Branca / Reprodução/Facebook

As circunstâncias da morte da idosa Maria do Carmo Brito, de 90 anos, que sofreu traumatismo crânio-encefálico na casa onde morava, na Zona Noroeste de Santos, ainda são um mistério para a Polícia Civil.

Segundo o investigador-chefe do 5º Distrito Policial de Santos (Bom Retiro), André Arcanja, nada é descartado. No inquérito, os policiais aguardam o laudo do exame necroscópico para esclarecer de que modo os ferimentos foram provocados. Queda acidental e latrocínio (roubo seguido de morte) são hipóteses sob investigação.

Maria foi encontrada caída na cozinha de casa, na Rua Professor Laurindo Chaves, 125, no Jardim Castelo, na tarde do último dia 17. A inquilina que morava ao fundos, ao retornar para o imóvel naquela tarde, foi a primeira a pessoa a socorrer a idosa.

Neta de Maria, a vendedora Rubia Mara de Brito Campi, de 37 anos, mora próximo e logo chegou ao imóvel.

“Perguntei a ela se o gato que ela tinha havia a derrubado, ela falou que não. Eu perguntei se ela tinha passado mal, ela falou que não. Aí ela falou: filha, não foi tombo. Não fica assim, não se desespere, eu estou partindo”, disse Rubia ao Diário do Litoral.

Inicialmente, a idosa foi levada de ambulância ao Pronto-Socorro da Zona Noroeste e, depois, foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Frei Galvão.

De acordo com o primeiro boletim de ocorrência do caso, o médico que atendeu Maria chegou a afirmar que os ferimentos não eram decorrentes de agressão com algum “instrumento contundente”.
 
Sinais. Rubia afirma que uma médica diz terem sido encontrados sinais de agressão. “A médica falou para mim que ela estava com outros hematomas no corpo”.

Procurado pelo Diário do Litoral, o Hospital Frei Galvão não se manifestou sobre a internação da paciente até a noite desta segunda-feira (24).

Serra elétrica. Rubia notou que uma serra elétrica que estava no quintal, em decorrência de uma obra, foi subtraída. A vendedora diz acreditar que o roubo deste equipamento pode ter culminado na morte da avó.

Ninguém foi visto entrando na casa no último dia 17 e não há câmeras de monitoramento naquela região, segundo a polícia.

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