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Polícia

Doze PMs são presos suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas em SP

Dois desses policiais, soldados, foram pegos em flagrante por agentes da Corregedoria da PM, que encontraram duas latas de cerveja e uma mala com drogas dentro da viatura que eles ocupavam

Agência Brasil

Publicado em 15/02/2017 às 15:30

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Doze policiais militares foram presos preventivamente por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas na região do batalhão onde atuavam, na Zona Sul de São Paulo. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou hoje (15) que todos permanecem presos no presídio militar Romão Gomes e responderão a processo administrativo que pode acarretar na expulsão da corporação.

Dois desses policiais, soldados, foram pegos em flagrante por agentes da Corregedoria da PM, que encontraram duas latas de cerveja e uma mala com drogas dentro da viatura que eles ocupavam. Os soldados estavam detidos temporariamente desde o dia 30 de janeiro.

Após a prisão dos dois, e com informações obtidas a partir de ligações telefônicas interceptadas com autorização judicial, no último dia 9 ocorreram as prisões preventivas de outros dez policiais – inclusive cabos e um sargento - e também cumprimento de mandados de busca e apreensão contra eles. Os dois soldados já detidos tiveram a prisão temporária convertida em preventiva. Todos são da 3ª Companhia do 50º Batalhão da PM, no Grajaú, e tiveram as armas apreendidas.

Segundo a Ouvidoria da PM, a Corregedoria da corporação estava investigando o caso há cerca de quatro meses. “É um fato histórico, é difícil acontecer uma prisão tão significativa dessa”, disse o ouvidor Julio Cesar Neves. Para ele, o trabalho da órgão foi determinante para a prisão dos PMs. “Temos que parabenizar a Corregedoria e a Justiça Militar pela atuação firme nesse caso”. Ele acredita que os suspeitos poderão ser expulsos da PM.

Segundo informações da Justiça Militar, além do envolvimento com o tráfico de drogas, os policiais  são investigados por suspeita de terem cometido crimes de corrupção passiva, concussão, extorsão mediante sequestro e peculato durante o serviço. A prisão preventiva dos 12 foi decretada para garantir a ordem pública, “diante da periculosidade dos acusados”, informa a decisão judicial.

A Agência Brasil procurou o advogado dos suspeitos, João Carlos Campanini, mas até o momento não conseguiu contato.

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