23 de Abril de 2024 • 20:50
Um dos ecopontos de Mongaguá possui estrutura precária; Prefeitura afirma que seguirá determinações do futuro plano metropolitano de resíduos sólidos / Rodrigo Montaldi/DL
Um galpão amplo, mas com problemas estruturais significativos e que não cumpre de forma plena sua função: esse é o cenário da Associação de Recicladores Garça Vermelha, em Peruíbe. O espaço de 300 m² do Centro de Triagem de Resíduos Sólidos foi recentemente entregue pelo governo do Estado.
“Temos um espaço bom, mas como o caminhão da Prefeitura só passa quarta e sábado o que conseguimos reciclar é muito pouco. Por esse motivo precisei dispensar alguns funcionários e hoje toco o espaço apenas com o auxílio de uma ajudante”, conta Maria da Conceição.
Aos 70 anos, ela é quem coordena a cooperativa, regularizada recentemente. O local possui apenas uma balança, que está desregulada. De acordo com Maria, a Administração ficou de solucionar o problema para que o serviço possa continuar. Ela vende o quilo do papelão por R$0,40 e o de ferro por R$15.
Em nota a Prefeitura de Peruíbe confirmou que a coleta de resíduos sólidos domiciliares acontece quarta-feira e sábado. Mas destacou que nas terças e quintas um cata-treco recolhe grandes volumes. De acordo com a Administração, um caminhão com motorista e combustível auxilia nos trabalhos da cooperativa, que recicla aproximadamente cinco toneladas ao mês.
Mongaguá
O serviço de coleta de materiais recicláveis em Mongaguá é feito todo dia, com o serviço de cata-cata. Na medida em que são recolhidos materiais recicláveis, eles são levados para a cooperativa de reciclagem. A reportagem esteve no local, mas não notou movimentação. A Prefeitura diz que a cooperativa é autônoma e está passando por reestruturação.
Destaca ainda que fez o galpão, doou o prédio e garante infraestrutura para atuação no espaço.
A reportagem esteve também em um dos ecopontos da cidade e notou que o mesmo possui uma estrutura precária. De acordo com a Administração, está sendo elaborado um plano metropolitano de resíduos sólidos, que dará as diretrizes para as ações futuras.
Itanhaém. Em Itanhaém a coleta seletiva é feita porta a porta e em alguns locais com Pontos de Entrega Voluntária. Há apenas uma cooperativa credenciada com a Prefeitura: a CoopersolReciclando. É uma parceria em que a Administração dá todo apoio logístico para a realização do serviço de coleta seletiva.
Existem pontos de entrega de resíduos de construção civil, verdes e volumosos, que são os Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), por meio de caçambas; e também os Locais de Entrega Voluntária (LEVs), voltados para materiais recicláveis. Ambos estão espalhados em diversos pontos da cidade, em trabalho que contou com a participação das Regionais, fazendo a instalação em pontos estratégicos para evitar o descarte irregular.
A Administração pretende implantar parcerias e cobrar o cumprimento de acordos setoriais para logística reversa a ser implementada por fabricantes, comerciantes e importadores.
RUÍNAS
Patrimônio histórico tombado foi inaugurado em 1908 à beira-mar e formou gerações de santistas, mas está abandonado, tomado pelo mato e em ruínas
Praia Grande
Candidato deve possuir cadastro no PAT de Praia Grande