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Conselho gestor da Cadeia Velha segue indefinido

Em julho, foi anunciado que, após a reabertura, haveria uma gestão compartilhada liderada pela Prefeitura, com um conselho formado por integrantes do Estado e da sociedade civil

Publicado em 01/09/2015 às 17:22

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Ainda não há detalhes do futuro conselho que administrará a Cadeia Velha de Santos, espaço em reforma desde início de 2012. O patrimônio histórico atualmente aos cuidados do Governo Estadual se tornará daqui a cinco meses num centro cultural de artes integradas, após audiência do Poder Público com a classe artística da Baixada Santista.

Em julho, foi anunciado que, após a reabertura, haveria uma gestão compartilhada liderada pela Prefeitura, com um conselho formado por integrantes do Estado e da sociedade civil.

No entanto, a quantidade de conselheiros e a previsão de nomeações e de reuniões “são pontos que estão em discussão com a Prefeitura”, em nota informa a assessoria a Secretaria de Estado da Cultura. Por sua vez, a Prefeitura de Santos informou que “esta questão deve ser respondida pelo Governo do Estado, proprietário da Cadeia Velha”.

Patrimônio histórico nacional funcionará como centro de artes integradas (Foto: Matheus Tagé/DL)

O que está definido é que o local já cogitado em se tornar museu ou municipalizado nos anos anteriores, agora “será um espaço livre de criação artística, com regras de convívio e uso a serem estabelecidos por um conselho gestor, com intuito de promover governança e gestão compartilhada”.

A diretriz do espaço será a mobilização da cena artística da região. Assim, está prevista para o centro cultural a realização de oficinas, cursos de formação e laboratórios, seminários, intercâmbios técnicos, ações de fomento, pesquisa, apoio à criação e à difusão cultural.

A Cadeia Velha de Santos é um dos edifícios coloniais mais antigos do município, construído em 1869. O prédio abrigou Casa de Câmara, Paço Municipal, Fórum e Hospital de Emergência, além de funcionar como cadeia da cidade por quase um século. Mas é no âmbito cultural que tem se destacado nos últimos anos, tendo sido ocupada pela Oficina Cultural Pagu até 2011.

Com mais de 2 mil m² de área construída, todos os espaços do térreo e do piso superior estão sendo recuperados, assim como fachadas, esquadrias e pinturas ornamentais. A obra está realizando também a adaptação de todas as áreas para receber pessoas com deficiência, além da implantação de um elevador para acesso ao pavimento superior e de todos os requisitos de segurança e de proteção contra incêndio.

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