Perícia avalisa administração do Sindicato de Praia Grande

Conselheiro e presidente disseram que vão cobrar a oposição na Justiça pelos aborrecimentos e desgaste da imagem da diretoria

27 DEZ 2017 • POR • 11h50
O conselheiro fiscal Getúlio de Matos (direita) e o presidente destituído, Givanildo Berto da Silva - Rafaella Martinez/DL

Os peritos judiciais João Gomes Barbosa e Sérgio Cremaschi Sampaio, designados pela Justiça do Trabalho para averiguar todo cenário financeiro e administrar temporariamente o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Praia Grande constataram que não existe irregularidade na entidade, cuja diretoria foi destituída pela juíza Lucimara Schmidt Delgado Celli no início do mês, no meio do processo eleitoral na entidade. 

Na Redação do Diário, o conselheiro fiscal Getúlio de Matos (direita) e o presidente destituído, Givanildo Berto da Silva, disseram que vão cobrar a oposição na Justiça pelos aborrecimentos e desgaste da imagem da diretoria. “Os interventores da Justiça do Trabalho, após levantamento minucioso, não descobriram qualquer irregularidade financeira e administrativa. No relatório enviado à juíza, eles (peritos) alertaram que houve um controle complexo e minucioso das contas da entidade. Então, agora está comprovado que a atual diretoria não cometeu irregularidade na gestão de recursos”, afirma Matos.

Os diretores informam que, após o recesso, será avaliado um recurso ordinário de efeito suspensivo do afastamento da diretoria. “Vamos pedir a manutenção dos interventores para ajudar na coordenação das eleições e não deixar dúvida alguma sobre a lisura do pleito. É importante ressaltar o profissionalismo dos funcionários do Sindicato que ficaram quase dois meses sem receber salários por conta do bloqueio das contas da entidade e continuaram a trabalhar e atender a categoria”, disse Matos, que também fez questão de agradecer os prestadores de serviços.

O presidente desabafou. “Acusaram a gente de ladrão e agora está provado que somos sérios. Vamos retomar o sindicato, realizar uma nova eleição”, disse. Os diretores informaram que entrarão com processos pedindo reparação na imagem da diretoria e do próprio Sindicato. “Vamos cobrar na Justiça a fatura de quem disse mentira”, finalizou Getúlio de Matos.    

A decisão de afastar a diretoria ocorreu por conta de uma ação judicial proposta por Adriano Roberto Lopes da Silva ‘Pixoxó’ e Ademir Noelson Cordeiro, que há mais de dez anos lideram a oposição à diretoria.