25 de Abril de 2024 • 07:49
Subiu para 247 o número de mortos após o forte terremoto que atingiu a região central da Itália na madrugada de quarta-feira (24) / Associated Press/Estadão Conteúdo
Subiu para 247 o número de mortos após o forte terremoto que atingiu a região central da Itália na madrugada de quarta-feira (24), segundo novo balanço divulgado pela proteção civil do país. Outras 350 pessoas ficaram feridas na região. Equipes de socorristas mantêm ininterruptas as buscas nesta quinta (25), conscientes de que correm contra o tempo para encontrar e resgatar com vida pessoas presas sob os escombros.
"É possível que o número de vítimas cresça", advertiu durante a tarde de quarta o chefe de governo italiano, Mateo Renzi, que percorreu a zona afetada e prometeu ajuda para as famílias afetadas.
Segundo fontes da imprensa, dezenas de pessoas continuam desaparecidas e, provavelmente, estão sepultadas vivas.
O tremor foi descrito como "severo" pelas autoridades italianas. Diversos vilarejos foram afetados, alguns deles com parte de suas construções desmoronadas. A zona em questão, porém, não é densamente povoada.
"Metade da cidade não existe mais", afirmou Sergio Pirozzi, prefeito de Amatrice. Vivem ali menos de 3.000 habitantes. O acesso foi bloqueado por um deslizamento de terra e pela queda de uma ponte.
A cidade sediaria, em três dias, um já tradicional festival gastronômico, e muitos visitantes já estavam em Amatrice.
Cerca de 70 hóspedes estavam registrados no Hotel Roma. De lá, foram retirados sete corpos, até o momento em que as operações de resgate foram suspensas na noite desta quarta. Não há informações sobre a situação dos demais hóspedes.
O serviço geológico dos EUA registrou que o terremoto, às 3h30 locais (22h30 em Brasília) teve magnitude de 6,2, a dez quilômetros de profundidade, com epicentro em Norcia. Houve réplicas pela região, com tremores sentidos até em Roma. O instituto italiano para terremotos contou 60 réplicas durante quatro horas.
Terremotos
A Itália é um dos países com maior atividade sísmica na Europa, devido a sua posição entre duas falhas geológicas. Em 2009, um terremoto de magnitude 6,3 na cidade de Áquila deixou mais de 300 mortos.
O tremor mais letal no país desde o início do século 20 ocorreu em 1908, com estimativas de 95 mil mortos na região sul.
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O incidente ocorreu na Avenida Visconde de São Leopoldo, bairro Valongo, por volta de 7h45
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