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ONU pede proteção a hospitais após novo bombardeio matar 19 na Síria

O texto foi votado no mesmo dia em que um novo ataque deixou pelo menos 19 mortos em um hospital de Aleppo, na Síria

Folhapress

Publicado em 03/05/2016 às 15:50

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O Conselho de Segurança da ONU adotou por unanimidade nesta terça-feira (3) uma resolução que reafirma que as instalações médicas em zonas de guerra devem ser protegidas dos conflitos.

O texto foi votado no mesmo dia em que um novo ataque deixou pelo menos 19 mortos em um hospital de Aleppo, na Síria. A resolução trata ainda de bombardeios recentes que também atingiram hospitais no Iêmen e no Afeganistão.

NOVO ATAQUE

Foguetes disparados por insurgentes atingiram um hospital de uma área da cidade síria de Aleppo controlada pelo governo nesta terça, deixando ao menos 19 mortos, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

Segundo a entidade, três crianças estão entre os mortos no ataque ao hospital Al-Dabit. O grupo afirmou que outras 80 pessoas ficaram feridas e que o número de mortos provavelmente vai aumentar.

O Exército da Síria disse em um comunicado que o ataque foi parte de uma ofensiva abrangente de grupos insurgentes presentes em Aleppo, e que está reagindo "às fontes dos disparos".

O texto divulgado pelo comando do Exército disse que o ataque aconteceu "no momento em que estão sendo feitos esforços internacionais e locais para fortalecer a (cessação das hostilidades) e implementar... a calma em Aleppo".

O Observatório afirmou que o hospital ficou seriamente danificado.

Em partes de Aleppo sob domínio dos rebeldes, o grupo de monitoramento sediado em Londres disse ter havido três ataques aéreos, citando informações sobre um número não confirmado de mortos.

A violência em Aleppo deixou mais de 200 civis mortos na última semana e provavelmente continuará pelo fato de um cessar-fogo unilateral do governo não incluir a maior cidade do país árabe.

A carnificina em Aleppo -que está sob disputa desde 2012, quando opositores tomaram o controle de vários distritos- piorou na quarta (27) e na quinta (28), quando ataques aéreos e de artilharia deixaram mais de 80 mortos, incluindo dezenas em um hospital.

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