25 de Abril de 2024 • 01:19
Na Alemanha, a deputada estadual Madeleine Henfling, da região da Turíngia, foi expulsa do plenário porque segurava o filho, de seis semanas. Um dia depois de ser convidada a retirar-se do local, a parlamentar retornou com a mãe, que ficou cuidando do bebê, enquanto ela votava.
A confusão ocorreu nos últimos dois dias. O presidente do Parlamento da Turíngia, Christian Carius, disse que, pelas regras da Casa, a presença de bebês não é permitida no plenário. Carius afirmou que, para o bem-estar da criança, devem ser adotadas alternativas adequadas para os cuidados infantis. Porém, no prédio do Parlamento da Turíngia, na cidade de Erfurt, não há creches, nem locais próprios para bebês.
A sessão foi suspensa por 30 minutos, enquanto o comitê consultivo parlamentar discutia a questão. No final, foi dito à deputada que não poderia ficar no plenário enquanto estivesse com o bebê.
"Sinto-me como um parlamentar de segunda classe só porque tenho um filho para cuidar", afirmou Madeleine com o bebê no colo.
As regras do Parlamento Estadual da Turíngia não impedem explicitamente crianças e bebês no plenário. No entanto, o presidente do Parlamento deve aprovar todos os visitantes extras – um pedido que Carius negou.
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