23 de Abril de 2024 • 13:19
Beltrame, que serviu no Iraque, foi levado às pressas ao hospital, mas não resistiu. / Divulgação/Internet
O policial Arnaud Beltrame, 44, que tomou o lugar de uma refém durante o cerco a um supermercado no sudoeste da França, morreu.
Em um comunicado, o presidente Emmanuel Macron chamou Beltrame de herói. O agente se ofereceu para ocupar o lugar de uma mulher na loja Super U, na cidade de Trèbes, invadida pelo atirador Redouane Lakdim.
Durante a ação, Beltrame deixou seu celular em operação, para que a polícia do lado de fora pudesse acompanhar o que estava acontecendo. Depois de ser ouvido um tiro, o local foi invadido, e o atirador, morto.
Beltrame, que serviu no Iraque, foi levado às pressas ao hospital, mas não resistiu. Outras três pessoas morreram no ataque e 16 ficaram feridas.
Redouane Lakdim, um cidadão francês de 25 anos nascido no Marrocos, morava em Carcassonne, não muito longe de Trèbes.
Lakdim era monitorado pelo serviço de segurança por tráfico e outros crimes, mas também por ligações com o movimento salafista.
A polícia afirma que deteve um suspeito de 17 anos que é amigo de Lakdim e sua namorada, que teriam conexão com o atentado.
O ataque, reivindicado pelo Esrado Islâmico, começou quando Lakdim atirou nos ocupantes de um carro, que ele roubou, e depois em um grupo de policiais, antes de invadir o mercado.
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