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Morre aos 92 anos Barbara Bush, única mulher a ver marido e filho presidentes dos EUA

A informação foi confirmada pela família do ex-presidente George H.W. Bush, 93

Folhapress

Publicado em 17/04/2018 às 21:20

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Barbara foi primeira-dama durante o governo do marido, entre 1989 e 1993 / Reprodução

Barbara Bush, ex-primeira-dama dos Estados Unidos, morreu nesta terça-feira (17), aos 92 anos. A informação foi confirmada pela família do ex-presidente George H.W. Bush, 93. A causa da morte não foi divulgada.

No domingo (15), Barbara decidiu abandonar tratamentos médicos, segundo divulgado pelo escritório do ex-presidente.

À época, um comunicado informou que em vez de tentar novos tratamentos, ela iria "focar em cuidados de conforto". O texto não indicava a natureza dos problemas de saúde de Barbara, mas mencionava que ela havia passado por diversos episódios de internação hospitalar nas semanas anteriores.

Na ocasião, a CNN informou que Barbara sofria de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e de insuficiência cardíaca.

Barbara foi primeira-dama durante o governo do marido, entre 1989 e 1993, e é também mãe do ex-presidente George W. Bush, 71, que governou os EUA em dois mandatos, entre 2001 e 2009.

Ela é a única mulher a ter visto marido e filho serem nomeados presidentes dos Estados Unidos.

Seu único equivalente é Abigail Adams (1744-1818), que foi primeira-dama de 1797 a 1801, na gestão de John Adams (1735-1826), o segundo presidente dos EUA, mas morreu antes da eleição à Presidência do filho John Quincy Adams (1767-1848), em 1824.

'Raposa prateada'

Enquanto foi primeira-dama, Barbara se tornou uma figura popular no país, conhecida por falar francamente sobre assuntos difíceis e pelo humor autodepreciativo, com pendor para piadas sobre si mesma.

Apelidada pela imprensa de "raposa prateada" graças à cor branca do cabelo, ela promoveu ações em prol da leitura e da alfabetização.

Outro filho de Barbara, Jeb Bush, foi governador da Flórida e desistiu das primárias do partido Republicano em 2016, após a ascensão de Donald Trump, que seria o candidato do partido e é o atual presidente dos EUA.

 

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