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Explicações da Nicarágua sobre morte de brasileira são insuficientes, diz ministro

Raynéia Gabrielle, 31, foi morta a tiros na última segunda-feira (23) em Manágua, capital do país, que enfrenta ondas de protestos contra o presidente Daniel Ortega

Folhapress

Publicado em 27/07/2018 às 13:01

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O ministro Aloysio Nunes (Relações Exteriores) criticou nesta sexta (27) o governo da Nicarágua pela demora em apresentar explicações detalhadas sobre a morte da estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima, 31Franç / Pedro França/Agência Senado

O ministro Aloysio Nunes (Relações Exteriores) criticou nesta sexta (27) o governo da Nicarágua pela demora em apresentar explicações detalhadas sobre a morte da estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima, 31.

 "As informações que foram prestadas até agora são extremamente insuficientes", disse Nunes, em entrevista durante a décima cúpula do Brics (bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Joanesburgo.

Raynéia foi morta a tiros na última segunda-feira (23) em Manágua, capital do país, que enfrenta ondas de protestos contra o presidente Daniel Ortega.

"O governo Nicarágua diz que foi um guarda de segurança particular. Mas quem foi? Qual é o calibre da arma? Em que circunstância isso ocorreu? Não houve até agora um esclarecimento e nós vamos insistir porque isso nos parece absolutamente inaceitável", afirmou Nunes.

Após o crime, o governo convocou para prestar esclarecimentos a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Lorenza Martinez, e chamou de volta ao país o embaixador brasileiro em Manágua, Luis Cláudio Villafañe.

"Esse é um gesto diplomático que marca o profundo inconformismo do Brasil com a violência na Nicarágua, que acabou por vitimar uma brasileira", disse.

Ele disse que o governo continua insistindo para obter informações e que uma alternativa em caso de resposta negativa será estudará medidas junto a organizações multilaterais, como a OEA (Organização dos Estados Americanos).

Nunes acrescentou que o Brasil fez ainda apelos à OEA por um fim à violência na Nicarágua. "Não apenas a violência das forças policiais, mas também a violência talvez mais ultrajante, que é a violência das forças paramilitares."

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